Agência Panafricana de Notícias

África não é condenada a esmorecer, diz Presidente congolês

Brazzaville- Congo (PANA) -- "África não é condenada a esmorecer", declarou sexta-feira em Brazzaville o chefe de Estado congolês, Denis Sassou Nguesso.
"África terá futuros melhores se ela se cuidar resolutamente a partir de agora", disse Sassou Nguesso, quando discursava por ocasião da sua investidura para um novo mandato de sete anos à frente do Congo.
O estadista congolês estimou que "se nos organizarmos melhor para satisfazer eficazmente todas as nossas necessidades, seremos menos vilipendiados por alguns moralizadores e outros doadores de lições".
Na sua opinião, depende dos Africanos mudar completamente o rumo do continente.
Ele declarou-se optimista quanto áquilo que está emergir desde há mais de uma década no continente africano.
"Gostaria, para os povos africanos, alguns dos quais estão aqui representados ao mais alto nível, de reafirmar a fé do Congo numa União Africana, a convição do Congo da necessidade da integração física e económica africana, o apoio do país à Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) e a demais iniciativas comuns de desenvolvimento de toda África", indicou o Presidente congolês.
Ele sublinhou que as suas declarações, "pronunciadas numa altura em que estou a ser empossado para servir o meu povo", valem compromissos irreversíveis do Congo.
"Reafirmo aqui igualmente a aversão total do Congo em relação à infantilização dos Africanos e ao tratamento cândido de África", concluiu o Presidente congolês.
Estiveram presentes nesta cerimónia os Presidentes do Mali, Amadou Toumani Touré, do Benin, Yayi Boni, de Cabo Verde, Pedro Pires, do Burkina Faso, Blaise Compaoré, da Namíbia, Hifikepunye Pohamba, da Guiné-Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasoko, do Burundi, Pierre Nkurunziza, de Angola, José Eduardo dos Santos, de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes, da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, da República Centro-Africana (RCA), François Bozizé, e do Tchad, Idris Déby Itno.