Agência Panafricana de Notícias

África do Sul mantém 10º lugar da covid-19 com 276.242 casos

Luanda, Angola (PANA) – Doze mil e 58 novas infeções aumentaram para 276.242 o total de casos confirmados da covid-19, na África do Sul, que ocupa a 10ª posição mundial da pandemia depois de ultrapassar o Irão domingo.

O 10º lugar  da tabela mundial era, até sábado, 11, ocupado pelo Irão, agora na 11ª posição com 257.303 infeções acumuladas.

Nas últimas 24 horas, a África do Sul conheceu um abrandamento de 1.439 casos em relação à jornada anterior, mas manteve o seu saldo das últimas 48 horas acima das 25 mil infeções, como habitualmente.

Pela segunda vez consecutiva, o país fechou a semana anterior com um balanço de cerca de 50 mil novos casos, o equivalente a perto de 100 novas infeções em duas semanas.

Com esta progressão, o gigante da África Austral ultrapassou sucessivamente vários países, como França, Turquia, Arábia Saudita, Itália, Paquistão e Irão, entre outros, esperando fazê-lo com outros, nos próximos dias.

O Reino Unido e o México, atualmente na 9ª e 8ª posições respetivamente, com 289.242 e 299.750 casos, são as próximas “paragens” da África do Sul na sua passagem rumo ao grupo dos cinco  mais infetados do Mundo, antes de “visitar” a Espanha, o Chile e o Perú.

Num universo de 215 países e territórios, o grupo dos cinco mais afetados é atualmente liderado pelos Estados Unidos e pelo Brasil, que juntos concentram mais de um terço do total mundial de 13,043 milhões de casos e 578 mil óbitos confirmados até esta segunda-feira de manhã.

Os Estados Unidos contabilizam cerca de 3,414 milhões de infeções acumuladas e mais de 137 mil óbitos, enquanto o Brasil totaliza mais de 1,866 milhão de casos confirmados e acima de 72 mil mortos.

Seguem-se a Índia com 879.487 casos e 23.194 óbitos, a Rússia com 727.162 casos e 11.335 óbitos e o Perú com 326.326 infeções e 11.870 mortes.  

Por seu turno, a África do Sul mantém-se isolada no comando da doença, no continente africano, concentrando sozinha quase metade dos cerca de 595 mil casos  confirmados desde o surgimento da doença, em março passado.

O Egito está na segunda posição continental e 24ª mundial com 82.070 casos, seguido da Nigéria, no 48º posto mundial, com 32.558 infeções acumuladas.

Seguem-se o Gana (24518), a Argélia (19195), Marrocos (15745), os Camarões (15173), a Côte d’Ivoire (12766), o Sudão (10250), o Quénia (10105), o Senegal (8135), a RD Congo (8033) e a Etiópia (7560).

Com 137.289 casos ainda ativos, a África do Sul lidera também em óbitos e recuperações com um registo de 4.079 mortos, incluindo 108 novos, e 134.874 curas, correspondentes a uma taxa de recuperação de 48,8 por cento.  

O Egito totaliza 3.858 óbitos, incluindo 89 novos, 24.419 recuperações e 53.793 pacientes ainda ativos, enquanto a Nigéria tem 724 mortos, 13.103 recuperações e 18.371 casos ativos; o Gana 135 óbitos, 20.187 curas e 4.192 ativos e a Argélia 1.011 mortos, 13.743 recuperações e 4.441 ativos.     

Segundo o boletim epidemiológico do Ministério sul-africano da Saúde, o país efetuou, até agora, dois milhões, 154 mil e 391 testes, incluindo 45.821, nas últimas 24 horas, e dos quais 55 por cento em laboratórios privados.

A província de Gauteng, que engloba as cidades de Joanesburgo (capital económica) e Pretória (capital administrativa), é a mais afetada com 35,6 por cento do total, ou 98.431 casos, seguida da do Cabo Ocidental, com 78.399 infeções, equivalentes a 28,4 por cento.

O restante está repartido entre Cabo Oriental (50300), KwaZulu-Natal (25572), Noroeste (9924), Estado Livre (5224), Mpumalanga (3977), Limpopo (3014) e Cabo Setentrional (1401), indica o documento assinado pelo ministro da Saúde,  Zwelini Mkhize. 

Enquanto isso, o grupo de países menos atingidos, em África, continua a ser liderado pela Gâmbia com 64 casos confirmados, seguindo-se as ilhas Seicheles (100), o Lesoto (232), a Eritreia (233), o Burundi (258), as ilhas Comores (317), o Botswana (342), as ilhas Maurícias (383) e Angola (506).

-0- PANA IZ 13julho2020