África do Sul pede funeral nacional para ex-Presidemte Lungu

Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – África do Sul considera enterro nacional do finado ex-Presidente zambiano, Edgar Lungu, no seu país representará uma homenagem mais apropriada para honrar a sua herança e seus serviços prestados ao país, soube a PANA de fonte oficial.

Estas considerações foram tecidas quarta-feira pelo ministro sul-africano das Relações Internacionais, Ronald Lamola, durante uma audiência que lhe concedeu o Presidente zambiano, Hakainde Hichilema,  em Lusaka, a capital zambiana.

Depois de apresentar as suas condolências a este último, reafirmou, na mesma ocasião, "o compromisso do Governo do seu país em tratar esta “questão sensível com maior dignidade, cortesia e respeito mútuo.”

Lamola concluiu assim uma missão diplomática de alto nível, enquanto enviado especial do Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, consagrada ao funeral do ex-Presidente Edgar Lungu (2015-2021), falecido na África do Sul, a 5 de junho de 2025, vítima de doença.

De facto, a África do Sul encontra-se entre dois fogos, ou seja, no meio de um diferendo entre o Governo zambiano e a família do ex-Presidente, logo depois do falecimento deste último num hospital de Pretória (a capital política sul-africana), no início de junho corrente.

Porém, os seus restos mortais ainda se encontram na África do Sul.

A administração do Presidente Hichilema é acusada de ter deliberadamente afastado a família enlutada e o partido do seu ente querido, a Frente Patriótica (PF, sigla em inglês), dos preparativos do funeral.
 

Lungu tornou-se no sexto Presidente da Zâmbia em 2015 logo após a morte do seu então antecessor, Michael Sata.

Ele ganhou por um triz as eleições de 2016 contra Hichilema, do Partido Unido para o Desenvolvimento Nacional.

Dirigirá a Zâmbia durante seis anos antes de perder em 2021 face a Hichilema que obtera uma larga maioria nos resultados eleitorais.

-0- PANA CU/MA/NFB/JSG/SOC/DD 25junho2025