Agência Panafricana de Notícias

Inaugurado em Luanda Laboratório de Línguas para diplomatas angolanos

Luanda, Angola (PANA) - A formação de diplomatas angolanos, bem como a sua superação no domínio de línguas, ganhará um maior impulso com a entrada em funcionamento, ainda este ano, dum Laboratório de Línguas do Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI), de acordo com o ministro das Relações Exteriores, George Chikoti.

O ministro, que falava terça-feira por ocasião da inauguração desta infraestrutura (ISRI), um investimento de cerca de 170 mil dólares, realçou a qualidade das instalações e dos meios postos à disposição dos formandos.

Georges Chikoti acrescentou que a iniciativa corresponde aos objetivos do Executivo angolano de se fazer cada vez melhor, dai, disse, nos próximos tempos, será reduzida a necessidade de envio de pessoas para o exterior do país com o objetivo de estudar línguas.

“Noto que temos aqui o inglês, o francês, o mandarim e isto também entra no âmbito da diversificação da economia, porque, se conseguirmos formar técnicos aqui em Angola, isto reduzirá os custos de formação no exterior”, referiu.

Por este motivo, argumentou que o investimento está muito bem feito, uma vez que, frisou, o equipamento é de alta tecnologia e contribuirá significativamente para a formação dos quadros nacionais.

Em declarações à imprensa no final da cerimónia, o director do ISRI, Alfredo Dombe, argumentou que o laboratório de línguas composto por 24 computadores e quadro interativo terá, em primeiro lugar, a função de capacitar diplomatas e funcionários do Ministério das Relações Exteriores no sentido de contribuir para o aumento da sua proficiência na língua inglesa, neste primeiro momento.

Acrescentou que, com o andar do tempo, serão introduzidas outras línguas como português, francês, árabe e mandarim, em primeiro lugar, para funcionários do ministério. "mas também teremos outros cursos com conteúdos para distintas áreas do saber, como jornalistas, médicos, bancários e juristas”.

Deu a conhecer que o número de turmas a funcionarem dependerá sempre da afluência, no entanto, sublinhou, em princípio existirão turmas que não poderão ultrapassar 12 pessoas.

Já em relação aos estudantes da instituição, no quadro das suas licenciaturas, o chefe da diplomacia angolana deu a conhecer que, em princípio, estes só terão acesso, no último ano, uma vez que, acrescentou, ao longo da sua formação, consta a cadeira de línguas que frequentam normalmente.

Criado em 1998, a instituição apenas deu início à formação superior de Relações Internacionais em 2002, tendo formado já, até ao momento, cerca de 600 especialistas.

-0- PANA DD/DD 8junho2016