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IGAD lança projeto de desenvolvimento e investimento agrícola no Gabão

Libreville, Gabão (PANA) – Um Projeto de Desenvolvimento e Investimento Agrícola no Gabão (PRODIAG) será lançado em 2011, anunciou o diretor-geral do Instituto Gabonês de Apoio ao Desenvolvimento (IGAD), Christian Renardet

O IGAD é um dos instrumentos no qual se baseia o Estado gabonês para ativar a sua política agrícola, indica-se.

O seu objetivo é contribuir de forma significativa para o reforço da segurança alimentar, para a redução da pobreza e para a melhoria da contribuição da agricultura no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

"O IGAD concede um enquadramento técnico aos criadores de Pequenas e Médias Empresas (PME) do setor agrícola e as suas intervenções articulam-se em torno do Projeto de Apoio ao Desenvolbimento da Agricultura Periurbana (PADAP) e da extensão da horticultura", explicou Renardet à PANA.

Segundo ele, o IGAD está igualmente envolvido na formação dos agricultores em matéria de horticultura, culturas alimentares, pecuária porcina e avícola.

Para o ano de 2011, as previsões convergirão para o PRODIAG, programado para um período de cinco anos, de 2011 a 2015, e que cobrirá as regiões mais dinâmicas das nove que possui o Gabão.

O projeto visa reforçar as capacidades dos atores privados e associativos dos setores prioritários selecionnados para tirarem proveito do seu desenvolvimento sustentável.

O orçamento, cifrado em 12 biliões 700 milhões de francos CFA (26 milhões de dólares americanos), será repartido por componentes, em conformidade com o esquema seguinte: Unidade de Gestão do Projeto (18 porcento); componente Apoio Conselho aos Produtores (54 porcento); componente Apoio à Estruturação Profissional (nove porcento); componente Formação Profissional Agrícola (FPA, seis porcento); componente Busca de Acompanhamento (RA, cinco porcento) e componente Transformação Agroalimentar (TAA, sete porcento).

O projeto PRODIAG é financiado em 79 porcento com um crédito concedido pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), ao passo que o resto é garantido pelo Estado gabonês com fundos próprios estimados em 21 porcento, nota-se.

-0- PANA LAW/JSG/IBA/FK/DD 31jan2011