Agência Panafricana de Notícias

Vice-Presidente da África do Sul processado pelo massacre numa mina

Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Julius Malema, o líder do partido dos Combatentes da Liberdade Económica (EFF, oposição), foi sexta-feira ao local do massacre de Marikana e apresentou uma queixa contra o Vice-Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.

Malema afirmou que o antigo diretor da Lonmin jogou um papel determinante na repressão da "greve selvagem" no local desta mina de platina em agosto de 2012.

A queixa de Malema segue-se à ilibação recente de Ramaphosa pela Comissão de Inquérito Farlam no caso dos atos de violência que provocaram a morte de 34 mineiros.

Ramaphosa foi um dos principais acionistas da Lonmin antes da sua nomeação no governo em 2014.

"Só uma investigação criminal permitirá de determinar o que realmente aconteceu ", declarou Malema, acrescentando que foram também feitas queixas contra o ex-ministro da Polícia, Nathi Mthethwa; a diretora da Polícia Nacional, Riah Phiyega; e o comissário da Província do Noroeste, Zukiswa Mbombo.

"Não vanos descansar até que um deles seja preso", declarou Malema na delegacia de Polícia, onde ele apresentou a queixa.

Malema declarou desejar que as famílias das vítimas recebam um milhão de dólares cada uma e que os feridos recebam uma compensação mínima de 500 mil dólares americanos.

-0- PANA CU/VAO/FJG/BEH/DIM/IZ 04julho2015