PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Uganda confisca empresa de telecomunicações de capital maioritário líbio
Tripoli, Líbia (PANA) - O Governo ugandês confiscou oficialmente a companhia Uganda Telecom (de telefonia), um dos investimentos líbios no seu país, anunciou no fim de semana a Embaixada da Líbia no Uganda.
A Sociedade Líbia dos Correios e Comunicações é proprietária, através da sua companhia Icom, de 69 porcento das ações da Uganda Telecom, enquanto o Governo ugandês apenas possui 31 porcento da Uganda Telecom.
Num comunicado divulgado sábado à noite, a Embaixada da Líbia no Uganda precisou que a decisão do Governo ugandês de nacionalizar a empresa de capitais de maioria líbia segue-se a um anúncio à parte líbia que, a partir de 1 de março de 2017, o Uganda ia controlar de maneira irreversível a Uganda Telecom.
Assinado pelo embaixador líbio, Faouzi Bachir Bouketef, o comunicado deplora "o rumo da empresa, o seu confisco da empresa e a perda de dinheiro líbio apesar dos esforços da Embaixada, bem como ameaças ugandesas contra responsáveis líbios", precisou o texto.
A Embaixada declarou-se surpreendida pela decisão da empresa líbia mãe, proprietária de ações, de abandonar a empresa e pedir ao seu conselho de administração para se demitir, em vez de elaborar uma política clara para a salvar e preservar.
-0- PANA BY/TBM/MAR/DD 06março2017
A Sociedade Líbia dos Correios e Comunicações é proprietária, através da sua companhia Icom, de 69 porcento das ações da Uganda Telecom, enquanto o Governo ugandês apenas possui 31 porcento da Uganda Telecom.
Num comunicado divulgado sábado à noite, a Embaixada da Líbia no Uganda precisou que a decisão do Governo ugandês de nacionalizar a empresa de capitais de maioria líbia segue-se a um anúncio à parte líbia que, a partir de 1 de março de 2017, o Uganda ia controlar de maneira irreversível a Uganda Telecom.
Assinado pelo embaixador líbio, Faouzi Bachir Bouketef, o comunicado deplora "o rumo da empresa, o seu confisco da empresa e a perda de dinheiro líbio apesar dos esforços da Embaixada, bem como ameaças ugandesas contra responsáveis líbios", precisou o texto.
A Embaixada declarou-se surpreendida pela decisão da empresa líbia mãe, proprietária de ações, de abandonar a empresa e pedir ao seu conselho de administração para se demitir, em vez de elaborar uma política clara para a salvar e preservar.
-0- PANA BY/TBM/MAR/DD 06março2017
