UNESCO denuncia assassinato de jornalista somalí

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Irina Bokova, deplorou terça-feira o assassinato de Abdirisak Ali Abdi, jornalista morto na cidade de Galkayo, na Somália, exigindo um inquérito aprofundado sobre este crime.

"Eu condeno a morte de Abdirisak Ali Abdi e apelo às autoridades para tomarem todas as medidas possíveis para garantir a segurança dos jornalistas e melhorar a sua capacidade para fazerem o seu trabalho de manter o público informado", declarou Bokova, citada num comunicado da UNESCO transmitido à PANA em Nova Iorque.

Declarou que "todos os esforços devem ser envidados para que os responsáveis pelo assassinato de Ali Abdi Abdirisak sejam julgados".

A vítima, que trabalhava para diferentes órgãos de comunicação, incluindo a Radio Daljir e a HornCable TV, foi abatido num restaurante a 18 de novembro corrente por dois desconhecidos, indica a nota.

Por sua vez, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) descreveu a Somália como um dos países do mundo onde os crimes contra os jornalistas continuam impunes.

-0- PANA AA/MA/MTA/TBM/FK/DD 26nov2014