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UE dá apoio financeiro para gestão de crise sanitária em Marrocos

UE apoia gestão de crise sanitária em Marrocos

Rabat, Marrocos (PANA) – A União Europeia (UE) concedeu segunda-feira a Marrocos um bilião e  500 milhões de dirhams marroquinos (cerca de 150 milhões de dólares americanos), em apoio aos esforços do país na gestão da crise ligada à Covid-19 (coronavírus), nomeadamente o acesso ao ensino à distância para as populações em idade escolar.

Um acordo para o efeito foi assinado segunda-feira última, em Rabat, entre Marrocos, representado pelos seus ministros da Economia, Finanças e Reforma da Administração Pública, e da Educação Nacional, Formação Científica, Mohamed Benchaâboun e Saaid Amzazi, respetivamente, e pela UE, representada pela sua embaixadora, Claudia Wiedey.

Também rubricou em nome de Marrocos o seu diretor da Agência Nacional de Luta contra o Analfabetismo, Mahmoud Abdessamih, indica um comunicado da delegação da  UE em Marrocos.

Este novo programa tem uma dimensão inovadora, a de agir de maneira transversal nos setores da educação e da formação, para colocar no centro o educando, o seu projeto pessoal, as suas necessidades e o seu desenvolvimento na aprendizagem, acrescenta a nota.

"A educação, o desenvolvimento das competências e dos indivíduos, que estão no centro da nossa ação, fazem parte do desenvolvimento das sociedades do Século 21. Neste momento particular, onde o mundo inteiro está afetado por esta pandemia (Covid-19), devemos investir-nos ainda mais nas competências e no desenvolvimento humano”, declarou nessa ocasião Wiedey.

A seu ver, deve-se acompanhar, em particular, a juventude, dando-lhe a bagagem de que necessita para se integrar social, profissional e economicamente”, acrescentou a diplomata europeia.

Considerou que “a não o fazermos, estaremos a tomar um risco para o desenvolvimento harmonioso da sociedade de hoje e de amanhã."

"Também nos vai levar devermos pagar muito caro, no futuro”, alertou.

O objetivo deste programa é igualmente construir uma relação forte entre os pais e a escola, lê-se no comunicado.

Uma relação forte entre parentes e escola oferece também aos pais a possibilidade de garantir a qualidade da educação dada e tornar atores da vida social, nomeadamente por intermédio de associações de encarregados da educação, que deverão ver o seu papel e a sua missão reforçados e esclarecidos por textos regulamentares, sublinha a mesma fonte.

-0- PANA AT/IN/JSG/MAR/DD 28abril2020