Agência Panafricana de Notícias

UA reclama por inquérito sobre ataque israelita contra cortejo humanitário

Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) condenou o ataque das forças de segurança israelitas contra um cortejo humanitário que se dirigia para a Faixa de Gaza que causou a morte de pelo menos 10 transportadores.
A UA afirmou que a dominação contínua de Israël na Faixa de Gana não podia ser justificada.
"A Comissão da UA condena fortemente este acto deliberado e sublinha que nada pode justificá-lo.
Exigimos um inquérito para estabelecer as responsabilidades", indicou segunda-feira um comunicado da UA.
Uma operação matinal de comandos israelitas atacou segunda-feira uma flotilha transportando ajuda humanitária, que tentou forçar o bloqueio marítimo deste enclave palestino imposto por Israel para isolar a Faixa de Gaza.
Segundo informações, vários soldados israelitas foram igualmente feridos.
"A Comissão da UA está profundamente chocada pela operação levada a cabo pelas forças de segurança israelitas contra o cortejo humanitário que se dirigia para a Palestina e que provocou a morte de várias pessoas e fez feridos", indicou a organização panafricana.
A UA, cujos 53 membros compreendem igualmente alguns países influentes como o Egipto e a Líbia, afirmou que a acção do Estado israelita deverá ser objeto dum inquérito internacional.
Israel justificou as suas ações ao afirmar que os seus soldados foram objeto dum intense ataque.
Com esta recrudescência de tensão, os esforços de paz entre Israel e a Autoridade Palestina diminuíram.
A Comissão da União Africana reitera a sua solidariedade contínua com o povo palestino e exige a retirada dos territórios palestinos ocupados em conformidade com as resoluções e decisões da comunidade internacional.