Agência Panafricana de Notícias

UA condena assassinato do Presidente da Guiné-Bissau

Tripoli- Líbia (PANA) -- A União Africana (UA) condenou os actos de violência na Guiné-Bissau que levaram ao assassinato do Presidente da República, João Bernardo "Nino" Vieira, e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Batista Tagme Na Wai, e de vários dos seus oficiais e soldados, indica um comunicado divulgado segunda- feira em Tripoli e cuja cópia foi transmitida à PANA teve acesso.
A UA considera estes actos como "uma violação flagrante das instituições do Estado, um golpe de Estado contra a legitimidade constitucional e um obstáculo às aspirações do povo bissau-guineense a viver na concórdia e reconciliação nacional".
A UA lançou um apelo vibrante a todas as partes e actores políticos neste país para que sejam moderados, respeitem a calma e evitem que o seu país mergulhe novamente na confusão do conflito por causa do poder.
O comunicado da UA ressaltou a necessidade de se evitar o recurso à violência como meio de resolução dos conflitos e indicou que "estas práticas apenas servem os interesses hóstis ao continente e o seu desejo de achar justificações para intervir nos assuntos internos dos países africanos.
O comunicado sublinha que o guia líbio, Muamar Kadafi, actual Presidente em exercício da União Africana, acompanha de perto e com uma grande preocupação a situação na Guiné-Bissau.
Kadafi, segundo o comunicado, vai enviar um emissário para se inquerir sobre a situação na Guiné-Bissau e impedir qualquer escalada.