PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tunísia elege novo presidente da Instância Superior Independente Eleitoral
Túnis, Tunísia (PANA) – Após longos meses de expetativa, marcados por divergências políticas, o Parlamento tunisino elegeu, quarta-feira, um novo presidente da Instância Superior Independente Eleitoral (ISIE), bem como os três membros dos nove cujos mandatos findaram.
Dado como favorito, Nabil Bafoun obteve 141 votos favoráveis avançando largamente o seu adversário, Farouk Bouaskar, que apenas conseguiu 10 votos.
Ele sucede assim a Mohamed Tlili Mansri, que se demitiu em julho último, enquanto era contestado pelos seus pares que o acusavam, nomeadamente, de tomar "decisões unilaterais", até mesmo de "má gestão".
Jurista de formação, o novo presidente da ISIE (50 anos) tem uma longa experiência na gestão de escrutínios, por ter sido membro das mesas desta instância constitucional que realizaram as eleições de 2011 e as de 2014, consultas consideradas "credíveis e transparentes" pelos observadores, tanto locais como internacionais.
Com o provimento dos outros três postos vagos, a instância eleitoral deve agora arregaçar as mangas sem mais delongas para organizar as tão esperadas eleições gerais nos prazos definidos.
O Parlamento não conseguiu, por várias vezes, concluir a instalação da ISIE, por causa de profundas divergências entre os grupos parlamentares dos diversos partidos sobre o perfil dos candidatos, cada um tentando impor o que lhes convinha.
Finalmente, os parlamentares tiveram de encontrar consenso sobre a escolha de candidatos com base "consensual". O partido islamita "Ennahdha teve de aceitar, mesmo sem caucionar tudo, pois receia que se adiem novamente as eleições para uma data ulterior.
Com efeito, os seus dirigentes estão convencidos de que, na cena política atual, estão numa melhor posição para vencer o escrutínio face a adversários divididos e assolados por divergências internas.
-0- PANA BB/JSG/CJB/IZ 31jan2019
Dado como favorito, Nabil Bafoun obteve 141 votos favoráveis avançando largamente o seu adversário, Farouk Bouaskar, que apenas conseguiu 10 votos.
Ele sucede assim a Mohamed Tlili Mansri, que se demitiu em julho último, enquanto era contestado pelos seus pares que o acusavam, nomeadamente, de tomar "decisões unilaterais", até mesmo de "má gestão".
Jurista de formação, o novo presidente da ISIE (50 anos) tem uma longa experiência na gestão de escrutínios, por ter sido membro das mesas desta instância constitucional que realizaram as eleições de 2011 e as de 2014, consultas consideradas "credíveis e transparentes" pelos observadores, tanto locais como internacionais.
Com o provimento dos outros três postos vagos, a instância eleitoral deve agora arregaçar as mangas sem mais delongas para organizar as tão esperadas eleições gerais nos prazos definidos.
O Parlamento não conseguiu, por várias vezes, concluir a instalação da ISIE, por causa de profundas divergências entre os grupos parlamentares dos diversos partidos sobre o perfil dos candidatos, cada um tentando impor o que lhes convinha.
Finalmente, os parlamentares tiveram de encontrar consenso sobre a escolha de candidatos com base "consensual". O partido islamita "Ennahdha teve de aceitar, mesmo sem caucionar tudo, pois receia que se adiem novamente as eleições para uma data ulterior.
Com efeito, os seus dirigentes estão convencidos de que, na cena política atual, estão numa melhor posição para vencer o escrutínio face a adversários divididos e assolados por divergências internas.
-0- PANA BB/JSG/CJB/IZ 31jan2019
