PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal solta 22 estudantes da Universidade de Dakar em benefício de dúvida
Dakar, Senegal (PANA) - O Tribunal dos Flagrantes Delitos de Dakar pronunciou quarta-feira a libertação em benefício da dúvida dos 22 estudantes da Universidade Cheikh Anta Diop (UCAD) cujo julgamento arrancou na véspera.
O juiz constatou uma ausência de prova contra os estudante e exigiu que fossem libertados.
Estes estudantes estavam detidos desde sexta-feira passada, acusados de destruição de bens públicos, participação em manifestações não autorizada, violência e vias de factos.
Eles foram detidos durante violentos confrontos com as forças da ordem no campus da UCAD.
"O direito foi dito e bem dito. O Senegal é um Estado de direitos. Quando se acusa algo a alguém é preciso apresentar provas", declarou Mouhamadou Moustapha Dieng, um dos 15 advogados do pool constituído para defender os estudantes.
Ele considerou que, ao libertar os estudantes, o tribunal deu um veredito apaziguador, revelando que todas as disposições foram tomadas para que saíssem da prisão a partir de quarta-feira.
Na sua defesa, o procurador requereu uma pena de três meses firmes para 20 estudantes e pediu a libertação de dois deles.
Os estudantes manifestavam-se para reclamar pelo pagamento das suas bolsas, pelo acesso ao mestrado para todos e a partida das forças da ordem do campus pedagógico.
-0- PANA KARL/AAS/MAR/IZ 29maio2014
O juiz constatou uma ausência de prova contra os estudante e exigiu que fossem libertados.
Estes estudantes estavam detidos desde sexta-feira passada, acusados de destruição de bens públicos, participação em manifestações não autorizada, violência e vias de factos.
Eles foram detidos durante violentos confrontos com as forças da ordem no campus da UCAD.
"O direito foi dito e bem dito. O Senegal é um Estado de direitos. Quando se acusa algo a alguém é preciso apresentar provas", declarou Mouhamadou Moustapha Dieng, um dos 15 advogados do pool constituído para defender os estudantes.
Ele considerou que, ao libertar os estudantes, o tribunal deu um veredito apaziguador, revelando que todas as disposições foram tomadas para que saíssem da prisão a partir de quarta-feira.
Na sua defesa, o procurador requereu uma pena de três meses firmes para 20 estudantes e pediu a libertação de dois deles.
Os estudantes manifestavam-se para reclamar pelo pagamento das suas bolsas, pelo acesso ao mestrado para todos e a partida das forças da ordem do campus pedagógico.
-0- PANA KARL/AAS/MAR/IZ 29maio2014
