Soldados da ONU no Mali em quarentena deixam clínica em Bamako

Bamako, Mali (PANA) - No total 20 soldados da Missão Multidimensional Integrada para a Estabilização do Mali (MINUSMA) mantidos há mais de três semanas em quarentena na Clínica Pasteur de Bamako, por suspeita da febre de ébola, deixaram este estabelecimento sanitário, anuncia um comunicado da MINUSMA cuja cópia foi transmitida terça-feira à PANA.

Estes soldados foram todos colocados sob observação na sequência da morte pela febre do vírus de Ébola dum imame proveniente da vizinha Guiné-Conakry. Segundo o comunicado, eles não apresentaram sintomas desta doença.

"Um paciente colocado em quarentena que não desenvolveu sintomas da doença não é contagioso, é uma medida de precaução que visa evitar qualquer propagação em caso de desenvolvimento eventual dos sintomas", precisa a nota.

A MINUSMA aplicou escrupulosamente as medidas tomadas pelo Ministério maliano da Saúde e Higiene Pública em estreita colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ela sublinha que estes soldados foram inicialmente internados para tratamento na Clínica Pasteur após ferimentos registados no norte do Mali no quadro da sua missão. O tratamento destes ferimentos continuará nos seus países de origem

A MINUSMA bem como todas as agências do sistema das Nações Unidas presentes no Mali tomaram medidas para conter a propagação do vírus, indica a nota, lembrando que várias medidas concretas e diversos apoios financeiros vêm igualmente reforçar os esforços nacionais.

A família das Nações Unidas continuará a apoiar, reforçar e trabalhar com as autoridades malianas no seu combate contra o vírus, conclui o comunicado.

-0- PANA GT/BEH/FK/IZ 09dez2014