PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil congolesa contra "regresso forçado" de refugiados rwandeses
Brazzaville, Congo (PANA) – Várias associações de defesa dos direitos humanos denunciaram a recente declaração do primeiro-ministro congolês, Clément Mouamba, sobre um regresso forçado dos refugiados rwandeses opostos ao repatriamento voluntário, anunciou esta terça-feira a rádio pública.
Durante uma conferência de imprensa, em Brazzaville, a Associação para os Direitos Humanos e Universo Carceral (ADHUC), a Convenção Nacional dos Direitos Humanos (CONADHO) e as Forças Unidas para a Liberdade e Democracia (FUL-D) pediram ao Governo congolês para refletir sobre soluções paralelas para a reinserção destes refugiados na sociedade congolesa.
« As organizações da sociedade civil estão muito preocupadas com a declaração do primeiro-ministro, de 10 de janeiro de 2018, e constatam uma confusão sobre a designação de oito mil 460 refugiados rwandeses como "migrantes », declarou o presidente da ADHUC, Loamba Moké.
Interrogou-se por outro lado sobre a decisão tomada pelo Estado congolês em conflito com os instrumentos internacionais dos direitos humanos devidamente ratificados pelo Congo.
Para estas organizações da sociedade civil, a decisão do primeiro-ministro de obrigar alguns refugiados rwandeses a regressarem ao seu país de origem constitui uma "recusa voluntária de assistência humanitária golpe contra a solidariedade dos países fronteiriços do Rwanda que se opõem ao "repatriamento voluntário" destes indivíduos.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 16jan2018
Durante uma conferência de imprensa, em Brazzaville, a Associação para os Direitos Humanos e Universo Carceral (ADHUC), a Convenção Nacional dos Direitos Humanos (CONADHO) e as Forças Unidas para a Liberdade e Democracia (FUL-D) pediram ao Governo congolês para refletir sobre soluções paralelas para a reinserção destes refugiados na sociedade congolesa.
« As organizações da sociedade civil estão muito preocupadas com a declaração do primeiro-ministro, de 10 de janeiro de 2018, e constatam uma confusão sobre a designação de oito mil 460 refugiados rwandeses como "migrantes », declarou o presidente da ADHUC, Loamba Moké.
Interrogou-se por outro lado sobre a decisão tomada pelo Estado congolês em conflito com os instrumentos internacionais dos direitos humanos devidamente ratificados pelo Congo.
Para estas organizações da sociedade civil, a decisão do primeiro-ministro de obrigar alguns refugiados rwandeses a regressarem ao seu país de origem constitui uma "recusa voluntária de assistência humanitária golpe contra a solidariedade dos países fronteiriços do Rwanda que se opõem ao "repatriamento voluntário" destes indivíduos.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 16jan2018