PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicatos exigem verdade e justiça para vítimas de golpe frustrado no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - A Coligação Nacional de Luta contra a Carestia da Vida, Corrupção, Fraude e Impunidade e pelas Liberdades (CCVC), principal agrupamento de sindicatos, exigiu em Ouagadougou “toda a luz” sobre as violências cometidas durante a insurreição popular e o golpe de Estado frustrado de 17 de setembro último no Burkina Faso.
« Ninguém deve escapar à justiça quer seja antes ou no termo da transição », advertiu o primeiro vice-presidente da CCVC, Crysogone Zougmoré, durante uma conferência de imprensa realizada na sequência da criação pelo Governo duma comissão de inquérito sobre o golpe de Estado frustrado, perpetrado pelo general Gilbert Diendéré.
No total, 30 pessoas foram mortas durante o movimento insurrecional que destituiu o Presidente Blaise Compaoré do poder, enquanto uma dezena de outras morreram durante o golpe de Estado perpetrado pelo seu antigo colaborador, o general Gilbert Diendéré.
« Não aceitaremos que, com base em inquéritos de má qualidade, torturadores e patrocinadores de crime sejam absolvidos pela justiça e venham insultar o povo ao ousar pretender a cargos nas próximas eleições », defendeu Zougmoré.
A 16 de setembro último, soldados do ex-Regimento de Segurança Presidencial (RSP), próximos de Blaise Compaoré, fizeram irrupção no Palácio Presidencial em plena reunião do Conselho de Ministros, sequestrando o Presidente, Michel Kafando, o primeiro-ministro, Isaac Zida, e vários ministros, antes de proclamar o golpe de Estado no dia seguinte.
-0- PANA NDT/JSG/FK/TON 13out2015
« Ninguém deve escapar à justiça quer seja antes ou no termo da transição », advertiu o primeiro vice-presidente da CCVC, Crysogone Zougmoré, durante uma conferência de imprensa realizada na sequência da criação pelo Governo duma comissão de inquérito sobre o golpe de Estado frustrado, perpetrado pelo general Gilbert Diendéré.
No total, 30 pessoas foram mortas durante o movimento insurrecional que destituiu o Presidente Blaise Compaoré do poder, enquanto uma dezena de outras morreram durante o golpe de Estado perpetrado pelo seu antigo colaborador, o general Gilbert Diendéré.
« Não aceitaremos que, com base em inquéritos de má qualidade, torturadores e patrocinadores de crime sejam absolvidos pela justiça e venham insultar o povo ao ousar pretender a cargos nas próximas eleições », defendeu Zougmoré.
A 16 de setembro último, soldados do ex-Regimento de Segurança Presidencial (RSP), próximos de Blaise Compaoré, fizeram irrupção no Palácio Presidencial em plena reunião do Conselho de Ministros, sequestrando o Presidente, Michel Kafando, o primeiro-ministro, Isaac Zida, e vários ministros, antes de proclamar o golpe de Estado no dia seguinte.
-0- PANA NDT/JSG/FK/TON 13out2015
