PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Seis soldados burundeses morrem em combates na Somália
Bujumbura, Burundi (PANA) – Seis soldados burundeses morreram e cerca de 12 outros ficaram feridos nos combates que opõem, desde domingo, as forças da Missão Africana de Manutenção da Paz na Somália (AMISOM) e os insurgentes islamitas de Al Shabaab, opostos ao poder instituído em Mogadíscio, indica um comunicado oficial divulgado sexta-feira em Bujumbura.
« A AMISOM, em geral, e o Burundi, em particular, deploram a morte de seis militares da paz e 12 feridos durante combates que opõem desde domingo passado as forças governamentais e os movimentos extremistas Al-Qaeda e Al Shabaab », refere um comunicado do Ministério da Força de Defesa Nacional e Antigos Combatentes.
O Burundi e o Uganda são os únicos países a ter enviado, desde 2007, tropas de manutenção da paz à Somália, sob a liderança da União Africana (UA) .
As tropas enviadas no quadro da AMISOM ainda não totalizam os 10 mil homens, enquanto a UA reclama por 15 mil soldados para ajudar a combater os jovens islamitas Al Shabaab, opostos ao poder em Mogadíscio e a qualquer presença militar estrangeira.
Durante este novo ataque, as forças governamentais somalís, apoiadas pela AMISOM, conseguiriam contudo recuperar duas posições estratégicas de Mogadíscio, incluindo o antigo Ministério da Defesa (Khashandigha) e a antiga fábrica leiteira, acrescenta a nota.
As forças de manutenção da paz na Somália são as vezes alvo de ataques de Al Shabaab e o contingente burundês já deplora a perda de 30 elementos incluindo o ex-comandante em chefe adjunto da AMISOM, general Juvénal Niyoyunguruza.
A presença militar do Burundi em terras somalís tem suscitado controvérsias na opinião nacional, sobretudo por não ter sido autorizada pelo Parlamento burundês.
O Estado burundês, por seu turno, insiste que é preciso sobretudo « dar o troco» à comunidade internacional que muito assistiu o país durante a sua guerra civil.
-0- PANA FB/SSB/JSG/MAR/IZ 25fev2011
« A AMISOM, em geral, e o Burundi, em particular, deploram a morte de seis militares da paz e 12 feridos durante combates que opõem desde domingo passado as forças governamentais e os movimentos extremistas Al-Qaeda e Al Shabaab », refere um comunicado do Ministério da Força de Defesa Nacional e Antigos Combatentes.
O Burundi e o Uganda são os únicos países a ter enviado, desde 2007, tropas de manutenção da paz à Somália, sob a liderança da União Africana (UA) .
As tropas enviadas no quadro da AMISOM ainda não totalizam os 10 mil homens, enquanto a UA reclama por 15 mil soldados para ajudar a combater os jovens islamitas Al Shabaab, opostos ao poder em Mogadíscio e a qualquer presença militar estrangeira.
Durante este novo ataque, as forças governamentais somalís, apoiadas pela AMISOM, conseguiriam contudo recuperar duas posições estratégicas de Mogadíscio, incluindo o antigo Ministério da Defesa (Khashandigha) e a antiga fábrica leiteira, acrescenta a nota.
As forças de manutenção da paz na Somália são as vezes alvo de ataques de Al Shabaab e o contingente burundês já deplora a perda de 30 elementos incluindo o ex-comandante em chefe adjunto da AMISOM, general Juvénal Niyoyunguruza.
A presença militar do Burundi em terras somalís tem suscitado controvérsias na opinião nacional, sobretudo por não ter sido autorizada pelo Parlamento burundês.
O Estado burundês, por seu turno, insiste que é preciso sobretudo « dar o troco» à comunidade internacional que muito assistiu o país durante a sua guerra civil.
-0- PANA FB/SSB/JSG/MAR/IZ 25fev2011
