Agência Panafricana de Notícias

São Tomé e Príncipe instado a aplicar leis contra corrupção

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Centro de Integridade Pública de São Tomé e Príncipe (CIPSTP) defendeu a aplicação das leis contra corrupção para penalizar os infratores no arquipélago, na sequência da classificação do país no 66º lugar entre 175 países no Índice de Perceção da Corrupção (IPC) da ONG Transparência Internacional.

O diretor do CIPSPT, Deodato Capela, disse terça-feira que a classificação do arquipélago no IPC se deve "à má gestão dos fundos e das ajudas externas", apelando ao Estado a fazer uma boa gestão destes fundos e ajudas.

Ele apontou como um dos exemplos a gestão de fundos que estavam sob tutela do Estado e que estão a ser geridos pelo Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD).

Deodato Capela afirmou que um país como São Tomé e Príncipe, que depende das ajudas externas, deve dar provas de boa gestão para merecer a confiança dos seus parceiros.

O Centro de Integridade Pública de São Tomé e Príncipe é uma pessoa coletiva, de direito privado com fins não lucrativos, não partidária, independente, dotada de personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, regendo-se por estatutos próprios e pela demais legislação em vigor no arquipélago.

Fundado a 10 de outubro de 2012, o CIPSTP tem como objetivo geral a promoção da integridade, da transparência, da ética e da boa governação na esfera pública, assim como a promoção dos direitos humanos em São Tomé e Príncipe.

-0- PANA RMG/TON 10dezembro2014