Agência Panafricana de Notícias

São Tomé e Príncipe e Angola relançam cooperação

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Angola poderá vir a conceder uma linha de credito aos empresários angolanos e são-tomenses radicados em Angola para investirem em São Tomé e Príncipe, soube a PANA de fonte oficial.

A informação foi dada quarta-feira última, em Luanda, a capital angolana, o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, à sua chegada a esta metrópole.

A ideia vai ser materializada nos próximos tempos, disse Jorge Bom Jesus, no termo de uma visita de dois dias a Luanda, a convite do Presidente angolano, João Lourenço.

“Nós não fomos à Angola pedir. Nós fomos partilhar oportunidades e potencialidades. Fomos buscar cumplicidades e, de facto, a recepção esteve à altura das nossas expetativas, até porque as nossas relações históricas culturais (…) cimentaram aquilo que recebemos do outro lado.”

Em declarações à imprensa no aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe, quando embarcava para Luanda, Jorge Bom Jesus, disse que ”nós desbravamos o caminho, agora os setores vão ter que arregaçar as mangas para começarem a trabalhar, além do encontro com a sua excelência (Jão Lourenço), cuja abertura foi total.”

“Solicitamos uma linha de crédito a Angola para que possa servir os empresários angolanos para poderem investir em São Tomé e Príncipe mas também os próprios  São-tomenses para que possam investir aqui no nosso país.”, reiterou.

Acrescentou que o montante e as modalidades para os setores prioritários serão analisados na próxima comissão mista entre os dois países.

“Convidamos o Governo angolano a visitar tão cedo quanto possível São Tomé e Príncipe. Nós estamos a abrir as portas do nosso país para que, em conjunto, possamos tirar São Tomé e Príncipe do marasmo em que se encontra“, sublinhou o primeiro-ministro santomense.

Jorge Bom Jesus disse ter dito ao chefe do Estado angolano que “Angola é um aliado histórico e São Tomé e Príncipe quer centrar novamente a cooperação, por considerar Angola um parceiro estratégico. Queremos construir São Tomé e Príncipe e Angola de mãos dadas e fomos correspondidos.”

-0- PANA RMG/DD 1março2019