PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rwanda rejeita alegações de HRW sobre detenções ilegais e tortura em seu território
Kigali, Rwanda (PANA) – O procurador-geral do Rwanda rejeitou quarta-feira um novo relatório da Human Rights Watch (HRW), sobre a situação dos direitos humanos no país, considerando-o como "um quadro controverso".
O também ministro rwandês da Justiça referia-se a um documento da HWR de 91 páginas intitulado « Forçar-vos-emos a confessar a Tortura e a Detenção Ilegais no Rwanda ».
Segundo o mesmo, 104 pessoas tinham sido ilegalmente detidas e, várias vezes, torturadas ou maltratadas em centros de detenção militares rwandeses entre 2010 e 2016.
Além disso, o relatório alega que vários reclusos, incluindo civis e antigos combatentes rebeldes das FDLR (Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda), foram capturados no Rwanda por soldados rwandeses, às vezes com a cumplicidade da Polícia, dos Serviços da Inteligência ou das autoridades locais.
Em reação a este documento, o governante rwandês declarou-o "não verídico, ultrapassado, não credível, infundado e desprovido de provas".
« O Rwanda é signatário e respeita a Convenção das Nações Unidas contra a Tortura bem como as leis nacionais », defendeu Busingye num comunicado transmitido à PANA em Kigali.
«O relatório inscreve-se no prolongamento dum programa enraizado e vingativo contra o Rwanda », indignou-se o governante, advertindo que acabará por vir à tona a verdade sobre os intentos da HRW.
-0- PANA TWA/AR/AKA/BEH/SOC/FK/DD 12out2017
O também ministro rwandês da Justiça referia-se a um documento da HWR de 91 páginas intitulado « Forçar-vos-emos a confessar a Tortura e a Detenção Ilegais no Rwanda ».
Segundo o mesmo, 104 pessoas tinham sido ilegalmente detidas e, várias vezes, torturadas ou maltratadas em centros de detenção militares rwandeses entre 2010 e 2016.
Além disso, o relatório alega que vários reclusos, incluindo civis e antigos combatentes rebeldes das FDLR (Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda), foram capturados no Rwanda por soldados rwandeses, às vezes com a cumplicidade da Polícia, dos Serviços da Inteligência ou das autoridades locais.
Em reação a este documento, o governante rwandês declarou-o "não verídico, ultrapassado, não credível, infundado e desprovido de provas".
« O Rwanda é signatário e respeita a Convenção das Nações Unidas contra a Tortura bem como as leis nacionais », defendeu Busingye num comunicado transmitido à PANA em Kigali.
«O relatório inscreve-se no prolongamento dum programa enraizado e vingativo contra o Rwanda », indignou-se o governante, advertindo que acabará por vir à tona a verdade sobre os intentos da HRW.
-0- PANA TWA/AR/AKA/BEH/SOC/FK/DD 12out2017