Agência Panafricana de Notícias

Responsável senegalês saúda conferência sobre TIC decorrida na Líbia

Tripoli- Líbia (PANA) -- O presidente da Universidade das Diásporas Africanas em Dakar, no Senegal, Mamadou Diop, congratulou-se com a oportundiade dada pela primeira conferência internacional sobre "a gestão electrónica na comunidade de massas" encerrada quinta-feira em Tripoli após três dias de trabalhos.
Este encontro, que decorreu sob o lema "A Gestão Electrónica na Comunidade de Massas", agrupou peritos de diferentes países africanos que reflectiram sobre as estratégias a aplicar a fim de desenvolver as tecnologias da informação e comunicação (TIC) em África.
Falando quinta-feira à noite durante uma entrevista à PANA, à margem da cerimónia de encerramento da conferência, Diop indicou que este encontro permitiu ao continente africano poder explorar as oportunidades oferecidas pelas TIC para criar atalhos tecnológicos a fim de promover o seu desenvolvimento em todos os domínios.
Ele elogiou a perfeita organização desta reunião e defendeu um verdadeiro acompanhamento das resoluções e a concretização dos projectos iniciados por esta conferência.
Ele afirmou que não se trata de se limitar à Líbia que tomou a iniciativa desta primeira conferência mundial sobre a governação electrónica embora este país da África do Norte possa servir de ponto focal para fazer uma rede em todos os outros países africanos, sobretudo na África Subsariana, que regista um grande atraso no domínio das TIC.
Diop defendeu que este encontro foi uma oportunidade para os Africanos tirar proveito das TIC a níveis administrativos e dos Governos, e permitir às populações nas zonas mais longínquas beneficiarem também destes meios e viver na sociedade da informação.
O professor universitário senegalês afirmou que esta conferência difere de outros encontros sobre esta matéria na medida em que é uma iniciativa dos Africanos determinados a realizar projectos concretos.
O presidente da Universidade das Diásporas Africanas em Dakar afirmou que eles (Africanos) tomaram consciência da necessidade, hoje, de se organizar e contar com eles próprios, nomeadamente no plano tecnológico, para empurrar o seu continente para cada vez mais progressos, prosperidade e modernidade.