PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Responsável dos Irmãos Muçulmanos demite-se para criar partido político no Egito
Cairo, Egito (PANA) – Abdel-Monneim Abul-Fotouh, uma das principais figuras do movimento dos Irmãos Muçulmanos no Egito, anunciou quarta-feira a sua demissão do Conselho da Shura dos Irmãos Muçulmanos e de todos os cargos importantes que ocupava no seio do grupo para criar um novo partido político.
Ele declarou que a sua nova formação política será batizada «Ranascença do Egito», após a promulgação, terça-feira, da nova lei dos partidos partidos.
Esta nova lei decidida pelo Conselho Supremo das Forças Armandas egípcias abre a via para criação de novos partidos não baseados na religião.
A decisão de Fotouh, um reformista no seio do grupo dos Irmãos Muçulmanos, foi divulgada por esta força política que muitos Egípcios consideram como vencedora das eleições legislativas de setembro passado.
Respondendo às críticas, Fotouh defende que não fez nada de errado, deixando dúvidas sobre uma possível candidatura à Presidência da República.
Os Irmãos Muçulmanos informaram da intenção de não apresentar candidato às eleições presidenciais agendadas para o final do ano.
Uma forte presença dos Irmãos Muçulmanos nas ruas foi notada durante o referendo sobre a reforma constitucional realizado a 19 de março deste ano, quando esta e outras forças islâmicas estiveram em campanha pelo «Sim», contra quase todas as outras forças políticas no Egito que se opuseram.
Entre os candidatos assumidos à Presidência figura o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, e o ex-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Mohamed El-Baradei.
O Conselho Supremo das Forças Armandas, que dirige o país, comprometeu-se a não apresentar nenhum candidato à Presidência e não apoiar nenhuma candidatura.
Durante o regime de Hosni Mubarak, os Irmãos Muçulmanos foram excluídos da vida política, enquanto que muitos dos seus membros foram vítimas de perseguição.
-0- PANA MI/SEG/NFB/AAS/IBA/CCF/IZ 30março2011
Ele declarou que a sua nova formação política será batizada «Ranascença do Egito», após a promulgação, terça-feira, da nova lei dos partidos partidos.
Esta nova lei decidida pelo Conselho Supremo das Forças Armandas egípcias abre a via para criação de novos partidos não baseados na religião.
A decisão de Fotouh, um reformista no seio do grupo dos Irmãos Muçulmanos, foi divulgada por esta força política que muitos Egípcios consideram como vencedora das eleições legislativas de setembro passado.
Respondendo às críticas, Fotouh defende que não fez nada de errado, deixando dúvidas sobre uma possível candidatura à Presidência da República.
Os Irmãos Muçulmanos informaram da intenção de não apresentar candidato às eleições presidenciais agendadas para o final do ano.
Uma forte presença dos Irmãos Muçulmanos nas ruas foi notada durante o referendo sobre a reforma constitucional realizado a 19 de março deste ano, quando esta e outras forças islâmicas estiveram em campanha pelo «Sim», contra quase todas as outras forças políticas no Egito que se opuseram.
Entre os candidatos assumidos à Presidência figura o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, e o ex-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Mohamed El-Baradei.
O Conselho Supremo das Forças Armandas, que dirige o país, comprometeu-se a não apresentar nenhum candidato à Presidência e não apoiar nenhuma candidatura.
Durante o regime de Hosni Mubarak, os Irmãos Muçulmanos foram excluídos da vida política, enquanto que muitos dos seus membros foram vítimas de perseguição.
-0- PANA MI/SEG/NFB/AAS/IBA/CCF/IZ 30março2011