Agência Panafricana de Notícias

Repatriamento do corpo de Etienne Tshisekedi condicionado à formação de Governo

Bruxelas, Bélgica (PANA) - Os restos mortais de Etienne Tshisekedi não serão repatriados para Kinshasa enquanto não for formado o Governo de União Nacional em conformidade com o acordo do diálogo nacional inclusivo de 31 de dezembro último, declarou fonte familiar.

Segundo Félix Tshisekedi, filho do defunto líder opositor congolês morto em Bruxelas a 1 de fevereiro corrente, o chamado "acordo de São Silvestre" dispõe que cabe à oposição designar o novo chefe do Governo, posto atualmente ocupado por Samy Badibanga, nomeado pelo Presidente Joseph Kabila.

Muitos Congoleses pedem a nomeação de Félix Tshisekedi como primeiro-ministro, numa altura em que regressa ao país Moíse Katumbi, antigo governador do Katanga e atual candidato à Presidência exilado há vários meses na Bélgica.

Moíse Katumbi foi condenado ao pagamento de um milhão de dólares americanos e a uma pena de prisão de três anos.

Em Kinshasa, prosseguem as negociações entre o Governo e a oposição para a organização do funeral no país do líder carismático morto aos 84 anos de idade numa clínica de Bruxelas.

A população de Kinshasa vive na efervescência da expetativa do regresso dos restos mortais de Etienne Tshisekedi.

-0- PANA AK/IS/SOC/MAR/IZ 12fev2017