Agência Panafricana de Notícias

Quase metade da população da Líbia precisa de ajuda humanitária, segundo OMS

Genebra, Suíça (PANA) - O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Líbia, Sid Jaafar Hussein, insistiu na necessidade de apressar o trabalho para enfrentar os desafios sanitários com que está confrontado o país, afirmando que aquela agência da ONU e os seus parceiros não podem esperar por uma solução política para tratar da situação humanitária e sanitária difícil.

Hussein, que falava em conferência de imprensa quinta-feira última em Genebra e cujas declarações foram publicadas pelo site na internet das Nações Unidas, precisou que três milhões de Líbios, ou seja metade da população total, precisam de ajuda humanitária e dois milhões destas pessoas de ajuda sanitária excecional.

Em entrevista à Rádio da ONU, ele indicou que a situação humanitária é má e que quase 50 porcento da população líbia precisa de ajuda humanitária urgente, não apenas no domínio sanitário, mas também nos setores alimentar, do saneamento, do alojamento e da proteção.

Segundo ele, a Líbia possui recursos, mas estes não estão à disposição do Governo e por isso ela pede ajudas à comunidade do trabalho humanitário.

« Se não passarmos rapidamente para a ação vamos registar perdas de vidas humanas importantes num futuro próximo », advertiu.

O representante da OMS na Líbia insistiu na necessidade de recursos financeiros e no incremento dos esforços da comunidade internacional para ajudar a salvar várias vidas de crianças, de mães e de pessoas idosas expostas a ameaças.

-0- PANA AD/IN/JSG/FK/TON 29jan2016