Professores e educadores santomenses prometem paralisar educação

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Uma greve de docentes será observada a 6 defevereiro próximo em São Tomé e Príncipe no setor da educação, caso o Governo do primeiro-ministro santomense de Gabriel Costa não concorde com a implementação da sua carreira , anunciou o Sindicato dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe (SINPRESTP).

“O enquadramento dos professores não está a ser cumprido, o pagamento de horas de sábado e o aumento do salario de base, entre outros desideratos não são admissíveis”, indignou-se Gastão Ferreira, secretário-geral do SINPRESTP no termo de uma conferencia de imprensa.

O líder sindical apontou, por outro lado, que não surtiram efeitos vários encontros mantidos com o ministério da Educação com a vista a se encontrar uma solução para os problemas.

“Disseram-nos que o nosso estatuto não foi promulgado. Não consigo entender o que se esta a passar por que está tudo confuso.”

Gastão Ferreira indicou que existe incumprimento da parte do executivo de Gabriel Costa, tendo dito ainda que o dinheiro que o Governo disponibilizou aos cerca 1800 docentes viola os termos do acordo que pós fim à greve de quinze dias na educação no ano passado e que deixou oitenta mil alunos sem aulas.

Segundo disse Gastão Ferreira em conferência de imprensa na tarde de quarta-feira na capital santomense, último dado ao executivo resulta de uma decisão dos delegados sindicais.

-0- PANA RMG/DD 15jan2014