PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Processo de golpistas transmitido a tribunal militar no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Tribunal Militar do Burkina Faso assume, desde sábado, a gestão do processo do golpe de Estado de 16 de setembro passado que quase mergulhou o país numa crise profunda, soube-se de fonte judiciária.
Num comunicado, os serviços de instrução junto do Tribunal de Grande Instância de Ouagadougou afirmam que os elementos de informação sobre os eventos de 16 de setembro de 2015 e dias seguintes "foram finalmente transmitidos ao Tribunal Militar de Ouagadougou para os devidos efeitos nos termos do Código de Justiça militar".
A 25 de setembro último, o coronel Sita Sangaré, também presidente da Federação de Futebol, foi nomeado diretor da Justiça Militar, substituindo o coronel Sidi Paré, então vice-ministro da Segurança demitido pelo seu alegado envolvimento no golpe de Estado.
O general Gilbert Diendéré, antigo homem de confiança de Blaise Compaoré, bem como dezenas de outros oficiais militares suspeitos de envolvimento no golpe de Estado abortado, foram detidos em Ouagadougou.
O Governo tranquilizou, num comunicado, que todas estas pessoas beneficiarão dum "julgamento equitativo".
A quatro dias da campanha eleitoral para as eleições presidenciais e legislativas que devem pôr termo à transição a 11 de outubro, o golpe de Estado perpetrado por soldados da antiga Guarda Presidencial de Blaise Compaoré, sob a liderança de Gilbert Diendéré, quase mergulhou o país numa crise profunda.
-0- PANA NDT/BEH/MAR/IZ 04out2015
Num comunicado, os serviços de instrução junto do Tribunal de Grande Instância de Ouagadougou afirmam que os elementos de informação sobre os eventos de 16 de setembro de 2015 e dias seguintes "foram finalmente transmitidos ao Tribunal Militar de Ouagadougou para os devidos efeitos nos termos do Código de Justiça militar".
A 25 de setembro último, o coronel Sita Sangaré, também presidente da Federação de Futebol, foi nomeado diretor da Justiça Militar, substituindo o coronel Sidi Paré, então vice-ministro da Segurança demitido pelo seu alegado envolvimento no golpe de Estado.
O general Gilbert Diendéré, antigo homem de confiança de Blaise Compaoré, bem como dezenas de outros oficiais militares suspeitos de envolvimento no golpe de Estado abortado, foram detidos em Ouagadougou.
O Governo tranquilizou, num comunicado, que todas estas pessoas beneficiarão dum "julgamento equitativo".
A quatro dias da campanha eleitoral para as eleições presidenciais e legislativas que devem pôr termo à transição a 11 de outubro, o golpe de Estado perpetrado por soldados da antiga Guarda Presidencial de Blaise Compaoré, sob a liderança de Gilbert Diendéré, quase mergulhou o país numa crise profunda.
-0- PANA NDT/BEH/MAR/IZ 04out2015
