Agência Panafricana de Notícias

Processo de Kimberley nomeia supervisor para Zimbabwe

Harare- Zimbabwe (PANA) -- As autoridades zimbabweanas anunciaram quarta-feira que o organismo internacional que supervisiona a comercialização de diamantes, o Processo de Kimberley, nomeou um perito sul-africano para gerir a extracção, a transformação e o comércio deste minério precioso no país.
A exploração de diamante no Zimbabwe estaria manchada por contrabando e execuções dos dos garimpeiros ilegais das pedras preciosas, o que levou o Processo de Kimberley a ameaçar proibir o Zimbabwe de vender as suas gemas.
O Zimbabwe escapou a esta interdição no ano passado com a condição de aceitar submeter-se a uma supervisão internacional estrita e a outras medidas de controlo.
O ministro zimbabweano das Minas, Obert Mpofu, declarou quarta-feira que o Processo de Kimberley nomeou o Sul-Africano Abbey Chikane, especialista na exploração e no comércio de diamante, como supervisor e conselheiro do Governo do Zimbabwe.
Chikane foi presidente do Processo de Kimberley e é actualmente membro do Conselho Sul-Africano do Diamante.
Ele está encarregue, entre outros, de ajudar o Governo a criar um dispositivo de segurança em redor da principal mina de diamantes no leste do país, onde se regista uma persistência do contrabando.
Ele vai igualmente ajudar o Governo a elaborar um plano de trabalho conforme com o Processo de Kimberley e a redigir relatórios semestriais sobre os progressos realizados pelo Zimbabwe.
O Zimbabwe descobriu recentemente importantes jazigos de diamantes no leste do seu território, mas a sua exploração está sujeita à controvérsia.