PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Principais forças políticas do Gabão excluídoas do diálogo político, segundo UE
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A União Europeia lançou um apelo para "um diálogo político inclusivo" no Gabão, segundo um comunicado do Serviço Europeu da Ação Externa (SEAE).
O apelo da UE deve-se ao facto de o diálogo empreendido pelo Presidente gabonês, Ali Bongo, não permitiu agrupar "todas as principais forças políticas do país", lê-se no documento,
Para a UE, "só um diálogo realmente inclusivo conducente a reformas estruturantes pode apaziguar as tensões políticas e sociais no Gabão"..
Além disso, a organização europeia advoga "pleno respeito" pelas liberdades fundamentais e a transparência, em particular nos domínios ligados aos direitos humanos, reiterando o pedido "para a aplicação dum inquérito independente" sobre alegações de violação dos direitos humanos durante e depois da fase eleitoral.
Depois de ter contestado os resultados das eleições presidenciais vencidas por Ali Bongo em detrimento do seu rival, Jean Ping, a UE prepara-se para abrir consultas políticas com o Governo gabonês em conformidade com o artigo 96 do Acordo de Cotonou, em virtude do qual ela pode suspender inteira ou particialmente a cooperação com um país ACP por violação grave dos princípios democráticos.
Assinado para 20 anos em 2000 na capital beninense, o Acordo de Cotonou organiza as relações de cooperação entre os 27 Estados membros da UE e os 78 países de África, Caraíbas e do Pacífico (ACP).
-0- PANA AK/IS/MAR/DD 04abril2017
O apelo da UE deve-se ao facto de o diálogo empreendido pelo Presidente gabonês, Ali Bongo, não permitiu agrupar "todas as principais forças políticas do país", lê-se no documento,
Para a UE, "só um diálogo realmente inclusivo conducente a reformas estruturantes pode apaziguar as tensões políticas e sociais no Gabão"..
Além disso, a organização europeia advoga "pleno respeito" pelas liberdades fundamentais e a transparência, em particular nos domínios ligados aos direitos humanos, reiterando o pedido "para a aplicação dum inquérito independente" sobre alegações de violação dos direitos humanos durante e depois da fase eleitoral.
Depois de ter contestado os resultados das eleições presidenciais vencidas por Ali Bongo em detrimento do seu rival, Jean Ping, a UE prepara-se para abrir consultas políticas com o Governo gabonês em conformidade com o artigo 96 do Acordo de Cotonou, em virtude do qual ela pode suspender inteira ou particialmente a cooperação com um país ACP por violação grave dos princípios democráticos.
Assinado para 20 anos em 2000 na capital beninense, o Acordo de Cotonou organiza as relações de cooperação entre os 27 Estados membros da UE e os 78 países de África, Caraíbas e do Pacífico (ACP).
-0- PANA AK/IS/MAR/DD 04abril2017