PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro líbio deplora passividade de Estados Unidos face a terrorismo no seu país
Tripoli, Líbia (PANA) - O primeiro-ministro interino da Líbia, Abdallah al-Theni, acusou os Estados Unidos e as outras potências de fechar os olhos diante do contrabando de armas em benefício dos grupos armados na Líbia, garantindo que membros do grupo terrorista islamita Boko Haram conseguiram infiltrar-se no seu país graças ao caos que o abala.
Falando terça-feira na cadeia Al Arabia al-Hadath, Al-Theni afirmou que os Estados Unidos com as suas capacidades, satélites e meios de controlo vêem claramente o fluxo de armas e munições para as tropas da Fajr Libya, uma coligação de grupos armados incluindo islamitas e outros grupos armados na Líbia, mas recusam, apesar de tudo, armar o Exército regular líbio.
O chefe do Governo interino declarou que na Líbia havia inúmeras organizações terroristas, nomeadamente o Boko Haram e o Daech (Estado Islâmico), além de alguns iemenitas na cidade de Sirtes.
Al-Theni revelou que o seu Governo defendia o diálogo na condição de condenar o terrorismo e que os grupos armados entreguem as suas armas às autoridades legítimas do país, em alusão ao Parlamento de Tobrouk e ao seu Governo.
O diálogo inter-líbio facilitado pela Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) tem dificuldades há meses de desembocar numa solução política, uma situação agravada pela suspensão segunda-feira pelo Parlamento da sua participação na próxima ronda prevista quinta-feira em Marrocos depois da série de explosões na cidade de Al-Ghouba reivindicada pelo Daech, que fez mais de 40 mortos.
-0- PANA BY/BEH/MAR/TON 24fevereiro2015
Falando terça-feira na cadeia Al Arabia al-Hadath, Al-Theni afirmou que os Estados Unidos com as suas capacidades, satélites e meios de controlo vêem claramente o fluxo de armas e munições para as tropas da Fajr Libya, uma coligação de grupos armados incluindo islamitas e outros grupos armados na Líbia, mas recusam, apesar de tudo, armar o Exército regular líbio.
O chefe do Governo interino declarou que na Líbia havia inúmeras organizações terroristas, nomeadamente o Boko Haram e o Daech (Estado Islâmico), além de alguns iemenitas na cidade de Sirtes.
Al-Theni revelou que o seu Governo defendia o diálogo na condição de condenar o terrorismo e que os grupos armados entreguem as suas armas às autoridades legítimas do país, em alusão ao Parlamento de Tobrouk e ao seu Governo.
O diálogo inter-líbio facilitado pela Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) tem dificuldades há meses de desembocar numa solução política, uma situação agravada pela suspensão segunda-feira pelo Parlamento da sua participação na próxima ronda prevista quinta-feira em Marrocos depois da série de explosões na cidade de Al-Ghouba reivindicada pelo Daech, que fez mais de 40 mortos.
-0- PANA BY/BEH/MAR/TON 24fevereiro2015
