Agência Panafricana de Notícias

Primeiro-ministro líbio condena violências em Tripoli

Tripoli, Líbia (PANA) - O chefe do Governo interino líbio, Abdelrahim Al-Kib, afirmou que os atos cometidos contra o edifício do Conselho de Ministros por aqueles que ele descreveu como "pilhadores" são atos ilegais e constituem uma violação flagrante da integridade do Estado.

Num comunicado divulgado terça-feira à noite, Al-Kib atrinuiu-lhes a responsabilidade pelo sangue derramado para defender o Estado.

Ele acrescentou que o edifício do Conselho de Ministros foi atacado por um grupo de marginais armados que se assumem como Thowars (revolucionários) e que utilizaram armas pesadas e ligeiras no ataque que resultou na morte dum agente de segurança que ele qualificou de "herói e mártir".

Ele declarou que as tropas do Ministério do Interior esgotaram todos os meios pacíficos antes de receber ordens de recorrer à força que só foi utilizada depois de os agressores terem disparado com armas pesadas e terem entrado no edifício com armas ferindo um dos agentes das forças do Ministério do Interior.

Al-Kib apelou a todos os Líbios para fazerem do enterro do mártir uma manifestação pacífica que envolve os cidadãos, instituições da sociedade civil e autênticos Thowars para pôr termo ao uso de armas ilegítimas.

Ele apelou igualmente aos sábios, aos líderes religiosos, aos predicadores e aos militantes associativos para agirem juntos a fim de apoiar a legalidade e pôr termo ao fenómeno da circulação de armas de fogo na Líbia.

O primeiro-ministro líbio sublinhou que os verdadeiros revolucionários nunca poderão expor o país e o futuro das suas riquezas ao perigo para um punhado de dinares (moeda nacional) e que tais comportamentos só servem os inimigos da revolução.

Ele sublinhou que o Ministério do Interior detem vários assaltantes e que indíviduos, veículos e engenhos pesados utilizados no ataque foram apreendidos.

Al-Kib afirmou que medidas jurídicas serão tomadas contra os agressores.

Ele prestou homenagem ao Ministro do Interior e às forças de segurança de Tripoli bem como às unidades de intervenção e apoio pelo seu profissionalismo e pelo seu caráter distintivo que permitiu controlar a tensão.

-0- PANA BY/AAS/IBA/MAR/DD 09maio2012