Prevalência de sida baixa de 4,3 para 3,4 nos Camarões, diz pesquisa

Yaoundé, Camarões (PANA) - A prevalência do VIH-SIDA baixou de 4,3 para 3,4 porcento desde 2011, ou seja, nove pontos ganhos em sete anos, revela uma pesquisa pela População Camaronesa Baseada na Avaliação do Impacto do HIV/Sida (CAMPHIA, sigla em inglês) publicada segunda-feira em Yaoundé.

Após o último inquérito demográfico e de saúde realizado em 2011, a nova pesquisa foi levada a cabo durante sete meses em toda extensão do território camaronês, ou seja, de julho de 2017 a fevereiro de 2018, em dez regiões do país, em lares e junto de pessoas cuja idade é compreendida entre o zero e os 64 anos, indica o documento.

De acordo com seus resultados, a prevalência do HIV/Sida entre pessoas dos 15 aos 64 anos de idade é de cinco porcento entre mulheres e de 2,3 porcento entre homens, o que corresponde a aproximadamente a 500 mil pessoas portadoras do HIV/Sida nos Camarões.

Além disso, a transmissão de mãe para filho também diminuiu em apenas 0,1 porcento entre
crianças do zero aos quatro anos de idade.

Essa redução significativa explica-se pela implementação de programas específicos, como "testar e tratar", a isenção comunitária de antirretrovirais (ARV), o uso correto de preservativos masculinos e femininos, a organização de campanhas de consciencialização para jovens e populações-chave.

Por um lado, as regiões do país mais afetadas pela pandemia são o sul com 6,3 porcento, o leste com 5,9 porcento, o centro com 5,8 porcento e o noroeste com 5,1 porcento, destaca a pesquisa.

Por outro lado, as regiões nortenhas, do Extremo-Norte e do oeste são as menos afetada, com 1,5 porcento, 2,7 porcento e 1,6 porcento, respectivamente.

A mesma pesquisa também permitiu constatar que a hepatite B avança com uma prevalência de 8 porcento no seio da população geral.


-0- PANA EB/JSG/DIM/DD 11 fe dez 2018