PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente sul-africano encurta visita ao Reino Unido por manifestações no país
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que participava numa cimeira da Commonwealth, em Londres, encurtou sexta-feira a sua estada no Reino Unido para fazer face a uma onda de manifestações na província do noroeste do seu país.
A tensão mantém-se forte na região depois de uma noite de confrontos entre a Polícia e manifestantes que reclamam pela demissão do primeiro-ministro da província, Supra Mahumapelo, que acusam de corrupção e de má gestão.
A Polícia confirmou a morte de um manifestante e a detenção de pelo menos 23 outros, enquanto as estradas foram bloqueadas e os estabelecimentos comerciais pilhados.
"O Presidente Ramaphosa lançou um apelo para a calma e o respeito pelo Estado de Direito na província e exortou os manifestantes a exprimir o seu descontentamento de maneira pacífica e não pela violência e a anarquia", indica um comunicado da Presidência.
Para a Aliança Democrática (DA), o partido da oposição oficial, o Presidente Ramaphosa não pode fechar os olhos às alegações recorrentes de corrupção contra Mahumpapelo.
"A única decisão que Ramaphosa deve tomar hoje é demitir o primeiro-ministro, sob pena de a sua postura ser tomada como uma falta de consideração para com a população da província do noroeste que sofreu com esta administração", considera Joe McGluwa, deputado de DA.
-0- PANA CU/MA/NFB/JSG/IBA/MAR/IZ 20abril2018
A tensão mantém-se forte na região depois de uma noite de confrontos entre a Polícia e manifestantes que reclamam pela demissão do primeiro-ministro da província, Supra Mahumapelo, que acusam de corrupção e de má gestão.
A Polícia confirmou a morte de um manifestante e a detenção de pelo menos 23 outros, enquanto as estradas foram bloqueadas e os estabelecimentos comerciais pilhados.
"O Presidente Ramaphosa lançou um apelo para a calma e o respeito pelo Estado de Direito na província e exortou os manifestantes a exprimir o seu descontentamento de maneira pacífica e não pela violência e a anarquia", indica um comunicado da Presidência.
Para a Aliança Democrática (DA), o partido da oposição oficial, o Presidente Ramaphosa não pode fechar os olhos às alegações recorrentes de corrupção contra Mahumpapelo.
"A única decisão que Ramaphosa deve tomar hoje é demitir o primeiro-ministro, sob pena de a sua postura ser tomada como uma falta de consideração para com a população da província do noroeste que sofreu com esta administração", considera Joe McGluwa, deputado de DA.
-0- PANA CU/MA/NFB/JSG/IBA/MAR/IZ 20abril2018
