PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente senegalês amnistia opositor
Dakar, Senegal (PANA) - O líder da juventude do Partido Socialista (PS, oposição) do Senegal, Malick Noël Seck, detido desde 12 de outubro último por “ameaças de morte e ofensa contra magistrado”, foi amnistiado quarta-feira última à noite pelo Presidente da República, Abdoulaye Wade.
Quando saía da prisão, o jovem opositor declarou que "o combate continua pois é preciso agora lutar pela libertação de Barthélémy Dias (seu correligionário)», detido por ter abatido um dos indivíduos que tinham atacado a Câmara Municipal por ele dirigida numa comuna de Dakar.
Efetivamente, a 2 de janeiro corrente, o Tribunal de Apelação de Dakar pronunciou contra Barthélemy Dias uma pena de dois anos de prisão, dos quais quatro meses efetivos, depois de confirmar o delito « de ofensa a magistrado », rejeitando o das « ameaças de morte ».
Malick Noël Seck foi detido na sequência das manifestações contra a candidatura do Presidente Abdoulaye Wade e por ter enviado, a 10 de outubro último, uma carta intitulada «Exigências do Povo Senegalês aos Membros do Conselho Constitucional » a esta jurisdição que deve pronunciar-se sobre a admissibilidade ou não da candidatura do chefe de Estado cessante.
Aprisionado a 12 de outubro de 2011 por «ameaças de morte e ofensa a magistrado", ele foi condenado em primeira instância a dois anos de prisão efetiva antes de ser transferido para uma cadeia em Tambacounda (cerca de 500 quilómetros a leste de Dakar), apesar do recurso interposto.
Por seu lado, o porta-voz do Presidente da República, Serigne Mbacké Ndiaye, indicou que este gesto «participava na pacificação da situação política do país ».
Pois, acrescentou, a tensão está viva entre os atores políticos senegaleses nas vésperas das eleições presidenciais de 26 de fevereiro próximo, às quais o Presidente Wade se candidatou surpreendendo os líderes da oposição e atores da sociedade civil.
Estes últimos contestam com efeito a legalidade da sua candidatura, alegando que ele já esgotou os dois mandatos presidenciais que lhe confere a Constituição senegalesa.
-0- PANA SIL/TBM/SOC/FK/DD 12jan2012
Quando saía da prisão, o jovem opositor declarou que "o combate continua pois é preciso agora lutar pela libertação de Barthélémy Dias (seu correligionário)», detido por ter abatido um dos indivíduos que tinham atacado a Câmara Municipal por ele dirigida numa comuna de Dakar.
Efetivamente, a 2 de janeiro corrente, o Tribunal de Apelação de Dakar pronunciou contra Barthélemy Dias uma pena de dois anos de prisão, dos quais quatro meses efetivos, depois de confirmar o delito « de ofensa a magistrado », rejeitando o das « ameaças de morte ».
Malick Noël Seck foi detido na sequência das manifestações contra a candidatura do Presidente Abdoulaye Wade e por ter enviado, a 10 de outubro último, uma carta intitulada «Exigências do Povo Senegalês aos Membros do Conselho Constitucional » a esta jurisdição que deve pronunciar-se sobre a admissibilidade ou não da candidatura do chefe de Estado cessante.
Aprisionado a 12 de outubro de 2011 por «ameaças de morte e ofensa a magistrado", ele foi condenado em primeira instância a dois anos de prisão efetiva antes de ser transferido para uma cadeia em Tambacounda (cerca de 500 quilómetros a leste de Dakar), apesar do recurso interposto.
Por seu lado, o porta-voz do Presidente da República, Serigne Mbacké Ndiaye, indicou que este gesto «participava na pacificação da situação política do país ».
Pois, acrescentou, a tensão está viva entre os atores políticos senegaleses nas vésperas das eleições presidenciais de 26 de fevereiro próximo, às quais o Presidente Wade se candidatou surpreendendo os líderes da oposição e atores da sociedade civil.
Estes últimos contestam com efeito a legalidade da sua candidatura, alegando que ele já esgotou os dois mandatos presidenciais que lhe confere a Constituição senegalesa.
-0- PANA SIL/TBM/SOC/FK/DD 12jan2012
