Agência Panafricana de Notícias

Presidente em exercício da CEDEAO advoga eleições pacíficas na Nigéria

Lagos, Nigéria (PANA) – O chefe de Estado ganense e presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), John Mahama, advogou eleições pacíficas, livres, justas e credíveis na Nigéria.

«A segurança da Nigéria é a segurança da nossa região », indicou o Presidente Mahama numa mensagem de solidariedade e apoio à Nigéria, que ele repetiu durante uma visita de algumas horas efetuada terça-feira a este país.

A sua mensagem foi a mesma em reuniões separadas segunda-feira em Abuja, capital federal deste país, com atores políticos locais.

O Presidente da CEDEAO foi recebido pelo chefe de Estado cessante nigeriano, Goodluck Jonathan, candidato do Partido Democrático Popular (PDP), no salão presidencial do aeroporto internacional Nnamdi Azikiwe, em Abuja, no quadro duma série de reuniões.

Acompanhado pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Désiré Ouédraogo, pelo vice-presidente, Toga McIntosh Gayewea, pela comissária para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança, Salamatu Husseini Suleiman, pelo diretor dos Assuntos Políticos, Rémi Ajibewa, o Presidente da CEDEAO reuniu-se igualmente com o presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente da Nigéria (INEC), Attahiru Jega, e mais tarde com o general Muhammadu Buhari, candidato do Partido de Todos os Progressistas (APC).

Durante estas reuniões, o Presidente Mahama sublinhou a necessidade dum processo eleitoral pacífico na Nigéria, dizendo que «a Nigéria não é somente um membro importante da CEDEAO, mas também a maior economia e a nação mais povoada de África ».

Pregou a calma para permitir aos « Nigerianos votarem em paz para que os seus votos valham », exortando ao mesmo tempo os partidos políticos e os seus candidatos a respeitar o acordo de paz que eles assinaram.

« Não prevemos violências pós-eleitorais », sublinhou o Presidente da CEDEAO, acrescentando que a Comunidade, que já tem observadores a longo prazo no terreno, «continuará a controlar a situação e apoiar a Nigéria » fazendo com que o processo eleitoral seja livre, equitativo e transparente ».

Ele exprimiu a esperança de que a Nigéria realize bem as coisas para que outros Estados-membros da CEDEAO, que organizam eleições este ano, possam inspirar-se no seu êxito.

Quase 70 milhões de eleitores inscritos na Nigéria deslocam-se às urnas a 28 de março e a 11 de abril para eleger um Presidente da República, legisladores nacionais, governadores e membros das Assembleias dos Estados, no quadro das quintas eleições gerais desde o regresso do país à democracia em 1999, após um prolongado regime militar.

-0- PANA SEG/AKA/BEH/SOC/FK/DD 25março2015