Agência Panafricana de Notícias

Presidente do Banco Mundial esperado na Guiné Conakry

Conakry, Guiné Conakry (PANA) - O presidente do Grupo do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, é aguardado quarta-feira na capital guineense para uma visita de trabalho com vista a reafirmar "o apoio e a solidariedade" da instituição às populações e ao Governo guineense na luta contra a febre hemorrágica do vírus do Ébola, sublinha um comunicado do BM enviado segunda-feira à PANA.

Durante a sua estada, o presidente do Banco Mundial vai reunir-se com o Presidente Alpha Condé, com membros do Governo guineense, com o pessoal da Célula Nacional de Luta contra Ébola e com agentes dos serviços de saúde.

Ele vai aproveitar a sua visita, a primeira do género, na Guiné Conakry para reiterar ao Governo e às populações guineenses "o compromisso contínuo" do Banco para conter a cadeia de transmissão e erradicar o vírus do Ébola.

Jim Kim visitará igualmente as instalações da Célula Nacional de Luta contra o Ébola, onde vai reunir-se com a equipa de coordenação nacional e os seus parceiros.

Ele vai reunir-se igualmente com membros e famílias do pessoal de saúde, cujos colegas ou parentes consentiram "o sacríficio supremo" na luta contra o Ébola.

Desde o início da epidemia do vírus do Ébola, o Banco Mundial mobilizou cerca de 500 milhões de dólares americanos para assistir os países mais afetados pela doença, nomeadamente a Guiné Conakry, a Libéria e a Serra Leoa.

O Banco Mundial concedeu à Guiné Conakry 103 milhões de dólares americanos sob forma de doação no quadro do Projeto de Intervenção de Emergência em Resposta ao Vírus do Ébola, e 50 milhões de dólares americanos sob forma de ajuda orçamental.

O objetivo principal deste projeto é contribuir, a curto prazo, para cessar a cadeia de transmissão e a propagação da epidemia do vírus do Ébola para a continuidade dos serviços de saúde básicos e reduzir o impacto socioeconómico nos três países mais afetados.

Este projeto visa apoiar o plano de resposta nacional contra o Ébola, reforçar os serviços de saúde essenciais e a disponibilidade de recursos humanos para fazer face à epidemia, bem como assegurar a continuidade dos cuidados de saúde básicos, o abastecimento das populações afetadas com produtos alimentares, entre outros.

-0- PANA AC/IS/MAR/TON 1dez2014