Agência Panafricana de Notícias

Policia Nacional santomense precisa de 500 mil euros para funcionar melhor

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A Policia Nacional precisa de um investimento de 500 mil euros para devolver a dignidade aos seus agentes e à corporação, defendeu segunda-feira o ministro santomense da Administração Interna, Arlindo Ramos.

O também ministro da Defesa e Ordem Interna fez estes pronunciamentos quando efetuava uma visita ao Comando Geral da Policia Nacional e a diversas corporações, concluindo que não existem condições de trabalho para os agentes.

“Não se criou condições para a Policia, não se pode exigir dela sem que criemos condições para que ela funcione convenientemente”, afirmou Arlindo Ramos qualificando de “péssimas” as instalações que albergam o Comando Geral da Policia Nacional e a esquadra perto do aeroporto internacional de São Tomé.

O ministro indicou que existem medidas que devem ser tomadas urgentemente para melhorar as condições de trabalho.

O Comando Geral da Policia que funciona apenas com dois computadores, um para a administração e outro para a brigada de transito, reclama por intervenções de infraestruturas de fundo urgentemente, denunciando ao mesmo tempo a ausência de meios rolantes.

Um antigo sub-diretor dos serviços secretos (SINFO) defendeu por outo lado que as armas de fogo utilizadas pela policia para manter a ordem publica não se adequam aos tempos atuais.

Para a melhoria dessas condições, o ministro da Administração Interna reclama por um investimento avaliado em 500 mil euros, que Gabriel Costa, ex-primeiro-ministro do décimo governo havia anunciado para a Policia.

“O anterior primeiro-ministro disse que havia 500 mil euros para investir na Policia. Não vimos investimentos nenhuns, infelizmente não há investimento feito”, lamentou Arlindo Ramos prometendo reunir-se urgentemente com chefias da Policia para abordar a questão.

“Vamos procurar a saber se realmente o que se fez e onde está o dinheiro porque isto foi anunciado pelo anterior ministro. Perguntei a estruturas da Policia, eles dizem não ter conhecimento. Portanto, vamos tentar descobrir onde param os 500 mil euros anunciados", indignou-se.

As declarações de Arlindo Ramos foram feitas no termo de um ciclo de visitas iniciadas segunda-feira última e que o conduzira também aos comandos distritais da policia nacional que o permitirá conhecer o nível segurança e as condições de trabalho na força de ordem publica existentes em São Tomé e Príncipe.