PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Perito tunisino alerta Tunísia para recurso à dívida externa
Túnis, Tunísia (PANA) – Um perito em economia, Hussein al-Dembassi, advertiu, sexta-feira, do recurso permanente, pela Tunísia, aos financiamentos externos que, segundo ele, apenas são um "calmante'' para a crise económica.
''Esta política de recorrer de modo frenético à dívida externa coloca o país num endividamento permanente que aumenta as dificuldades para as futuras gerações e presentes, sobretudo se se sabe que o período concedido para o reembolso destas dívidas é curto e os juros muitos altos'', disse o também ex-ministro das Finanças.
Comentando as declarações do Governador do Banco Central da Tunísia, Chadli al-Ayari, que anunciou a vontade da Tunísia de realizar operações em divisas, cifradas em um bilião e 800 milhões de dólares disponibilizados pelos Estados Unidos e pelo Japão.
O ex-ministro das Finanças indicou que estes financiamentos, a que se junta cheques islâmicos avaliados 435 milhões de dólares em 2014, não são suficientes para satisfazer as necessidades do tesouro tunisino e da balança dos pagamentos.
A obtenção de algumas destas receitas não é garantida como as dos cheques islâmicas, alertou o perito, manifestando a sua preocupação com juros elevados que estas dívidas podem causar nomeadamente a nível do mercado internacional, visto que a posição desfavorável que ocupa atualmente a Tunísia.
-0- PANA AD/IN/AAS/CJB/DD 08fev2014
''Esta política de recorrer de modo frenético à dívida externa coloca o país num endividamento permanente que aumenta as dificuldades para as futuras gerações e presentes, sobretudo se se sabe que o período concedido para o reembolso destas dívidas é curto e os juros muitos altos'', disse o também ex-ministro das Finanças.
Comentando as declarações do Governador do Banco Central da Tunísia, Chadli al-Ayari, que anunciou a vontade da Tunísia de realizar operações em divisas, cifradas em um bilião e 800 milhões de dólares disponibilizados pelos Estados Unidos e pelo Japão.
O ex-ministro das Finanças indicou que estes financiamentos, a que se junta cheques islâmicos avaliados 435 milhões de dólares em 2014, não são suficientes para satisfazer as necessidades do tesouro tunisino e da balança dos pagamentos.
A obtenção de algumas destas receitas não é garantida como as dos cheques islâmicas, alertou o perito, manifestando a sua preocupação com juros elevados que estas dívidas podem causar nomeadamente a nível do mercado internacional, visto que a posição desfavorável que ocupa atualmente a Tunísia.
-0- PANA AD/IN/AAS/CJB/DD 08fev2014