PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido contra encerramento de tribunal no norte de Burkina Faso devido ao terrorismo
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - A União para o Progresso e Mudança (UPC, oposição) deplora o encerramento do tribunal e de outros serviços públicos no Sahel do Burkina Faso devido a atos terroristas, de acordo com um comunicado oficial do mesmo partido publicado sexta-feira em Lomé.
Depois do fecho de mais de 200 escolas e da consequente presença de mais de 20 mil crianças na rua, a que se seguiu, segunda-feira última, a deserção dos atores da justiça no norte do Burkina Faso, onde quase diariamente acontecem ataques terroristas.
No comunicado, a UPC expressou a sua simpatia às "populações abandonadas à sua própria sorte e aos trabalhadores ameaçados e forçados a deixar seus postos".
Para a UPC, "a hora é grave" e o Governo do Presidente Roch Marc Christian Kaboré "deve portanto ter a coragem de explicar ao povo de Burkina Faso como se chegou a este ponto".
"É preciso sobretudo que, a breve trecho, soluções idôneas sejam encontradas para a reabertura deste tribunal, a fim de que nenhum outro tribunal seja forçado a fechar pelas mesmas razões", preconizou o partido.
Depois de muito tempo ao abrigo, o Burkina Faso mergulhou desde 2015 num ciclo de ataques terroristas, nomeadamente no norte, centro e leste do país.
Forças de defesa e segurança, muitas vezes mal equipadas, têm dificuldade em não conter o fenómeno, refere-se.
-0-PANA NDT/BEH/DIM/DD 28abril2018
Depois do fecho de mais de 200 escolas e da consequente presença de mais de 20 mil crianças na rua, a que se seguiu, segunda-feira última, a deserção dos atores da justiça no norte do Burkina Faso, onde quase diariamente acontecem ataques terroristas.
No comunicado, a UPC expressou a sua simpatia às "populações abandonadas à sua própria sorte e aos trabalhadores ameaçados e forçados a deixar seus postos".
Para a UPC, "a hora é grave" e o Governo do Presidente Roch Marc Christian Kaboré "deve portanto ter a coragem de explicar ao povo de Burkina Faso como se chegou a este ponto".
"É preciso sobretudo que, a breve trecho, soluções idôneas sejam encontradas para a reabertura deste tribunal, a fim de que nenhum outro tribunal seja forçado a fechar pelas mesmas razões", preconizou o partido.
Depois de muito tempo ao abrigo, o Burkina Faso mergulhou desde 2015 num ciclo de ataques terroristas, nomeadamente no norte, centro e leste do país.
Forças de defesa e segurança, muitas vezes mal equipadas, têm dificuldade em não conter o fenómeno, refere-se.
-0-PANA NDT/BEH/DIM/DD 28abril2018