Países da África Oriental defendem política de trânsito eficaz

Nairobi- Quénia (PANA) -- Os ministros da Cooperação e dos Transportes da Comunidade dos Países da África Oriental, reunidos no fim-de- semana em Nairobi, citaram as infraestruturas antigas, as tarifas aduaneiras não concertadas, a falta de vontade política e de responsabilidade colectiva entre os factores que entravam a realização duma política eficaz de trânsito entre os Estados membros da organização.
Segundo o ministro queniano dos Transportes, Amason Kingi, a região necessita duma política harmonizada para melhor organizar o sector do transporte, bem como a suspensão das barreiras aduaneiras.
"Isto vai abrir a via à identificação duma solução, já que o transporte e as infraestruturas modernas são duma importância capital", declarou.
Com a melhoria da fluidez do tráfego dos passageiros e dos bens, os cinco Estados membros da Comunidade da África Oriental esperam que o crescimento rápido será favorecido.
Trata-se do Quénia, do Uganda, da Tanzânia, do Ruanda e do Burundi.
"Já que a nossa prosperidade colectiva está ligada a sistemas de transporte modernos na região, a nossa acção concertada vai permitir- nos enfrentar este grande desafio" indicou a ministra ruandesa dos Transportes, Monique Mukaruliza, igualmente presidente do Conselho dos Ministros da Comunidade da África Oriental.