Agência Panafricana de Notícias

Oposição santomense quer debate público com primeiro-ministro na televisão

São Tomé, São Tomé e Príncipe- (PANA) - Os membros do anterior governo santomense liderado pelo ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada solicitaram um debate publico, frente a frente, no decurso desta semana entre eles e o atual primeiro-ministro Gabriel Costa e o seu elenco, na televisão estatal santomense (TVS), soube-se de fonte oficial.

O objetivo deste debate, segundo os correligionários de Patrice Trovoada, é responder às acusações feitas no debate sobre o estajdo da nação promovido pelo atual executivo.

A Ação Democrática Independente (ADI, partido de Trovoada), inquieta com as acusações feitas por Gabriel Costa, exige o direito a um debate em direito na televisão nacional.

Agostinho Fernandes, um dos dirigentes da ADI e ex-ministro do Plano e Desenvolvimento, disse em conferência de imprensa que os ministros não têm assento no Parlamento, pelo que não podem exercer lá o direito de resposta.

Afirmou que Gabriel Costa proferiu várias acusações, insinuações, ameaças e incitações ao ódio contra a equipa de Patrice Trovoada, ausente do arquipélago santomense desde a queda do seu governo.

No entender de Agostinho Fernandes, o debate deve ter lugar ainda esta semana e constitui uma ocasião em que as partes, olhos nos olhos, falarão do estado da nação e dos dossiés importantes que o atual governo desconhece.

“A entrega das pastas é uma falsa questão. Não o fizemos porque não reconhecemos este governo. Orientamos diretores de gabinete e secretários-gerais para o fazerem. È um ato que normalmente ocorre de 10 a 15 minutos e que consiste na entrega das chaves do gabinete, das viaturas e na abordagem de dossiés importantes”

Aquando do debate sobre o estado da nação promovido pelo atual Governo, o primeiro-ministro Gabriel Costa revelou vários casos de corrupção, desvio de fundos e gestão danosa, entre outros, passiveis de responsabilidade criminal

Naquela ocasião, os 39 deputados que fazem parte da coligacao governante exigiram que o caso fosse entregues a justiça.

-0- PANA RMG/DD 20fev2013