PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição questiona origem de resultados eleitorais em Angola
Luanda, Angola (PANA) - A UNITA, principal partido da oposição em Angola, questionou sexta-feira a origem dos resultados transmitidos até agora pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), sobre as eleições gerais de quarta-feira, no país.
Falando em conferência de imprensa, em Luanda, o vice-presidente da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), Raúl Danda, afirmou que o seu partido está a acompanhar "com a devida atenção" o anúncio dos resultados provisórios da CNE.
Indicou que o sistema de contagem paralela montado pela UNITA mostra que esta formação política lidera a contagem de votos nas províncias do Huambo, da Lunda-Sul e de Luanda, a capital, situação que não vem refletida nos resultados divulgados pela CNE.
O político explicou que o seu partido regista diferenças substanciais, a favor do MPLA (partido no poder), "somente nas províncias da Huíla, Namibe e Cunene", na região sul do país.
Apelou a todos os Angolanos para manterem serenidade e confiança na direção do partido UNITA, "que tudo fará para que a justiça vença e o resultado represente efetivamente a vontade dos eleitores expressa nas urnas".
Na quinta-feira, um grupo de comissários representantes de partidos da oposição na CNE demarcou-se dos resultados provisórios apresentados pelo órgão eleitoral angolano, alegadamente devido aos procedimentos ilegais, utilizados na sua publicação.
De acordo com os últimos resultados provisórios divulgados pela CNE, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) lidera a contagem de votos com 61,07 porcento dos votos, depois de escrutinado 98,65 porcento das mesas de voto.
A UNITA aparece na segunda posição com 26,71 porcento à frente da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), com 9,48 porcento.
As últimas posições são ocupadas pelo Partido de Renovação Social (PRS, 1,33%), pela Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA, 0,91%) e pela Aliança Patriótica Nacional (APN, 0,50%).
A distribuição provisória dos mandatos no Parlamento atribui 150 deputados ao MPLA, 51 à UNITA, 16 à CASA-CE, dois ao PRS e um à FNLA.
Com a mesma pontuação, o candidato presidencial do MPLA, João Lourenço, está perto de ser declarado vencedor, derrotando os seus concorrentes Isaías Samakuva (UNITA), Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira (APN).
De acordo com a Constituição angolana, vence as presidenciais o primeiro candidato da lista eleitoral do partido mais votado nas eleições gerais.
-0- PANA IZ 26ago2017
Falando em conferência de imprensa, em Luanda, o vice-presidente da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), Raúl Danda, afirmou que o seu partido está a acompanhar "com a devida atenção" o anúncio dos resultados provisórios da CNE.
Indicou que o sistema de contagem paralela montado pela UNITA mostra que esta formação política lidera a contagem de votos nas províncias do Huambo, da Lunda-Sul e de Luanda, a capital, situação que não vem refletida nos resultados divulgados pela CNE.
O político explicou que o seu partido regista diferenças substanciais, a favor do MPLA (partido no poder), "somente nas províncias da Huíla, Namibe e Cunene", na região sul do país.
Apelou a todos os Angolanos para manterem serenidade e confiança na direção do partido UNITA, "que tudo fará para que a justiça vença e o resultado represente efetivamente a vontade dos eleitores expressa nas urnas".
Na quinta-feira, um grupo de comissários representantes de partidos da oposição na CNE demarcou-se dos resultados provisórios apresentados pelo órgão eleitoral angolano, alegadamente devido aos procedimentos ilegais, utilizados na sua publicação.
De acordo com os últimos resultados provisórios divulgados pela CNE, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) lidera a contagem de votos com 61,07 porcento dos votos, depois de escrutinado 98,65 porcento das mesas de voto.
A UNITA aparece na segunda posição com 26,71 porcento à frente da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), com 9,48 porcento.
As últimas posições são ocupadas pelo Partido de Renovação Social (PRS, 1,33%), pela Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA, 0,91%) e pela Aliança Patriótica Nacional (APN, 0,50%).
A distribuição provisória dos mandatos no Parlamento atribui 150 deputados ao MPLA, 51 à UNITA, 16 à CASA-CE, dois ao PRS e um à FNLA.
Com a mesma pontuação, o candidato presidencial do MPLA, João Lourenço, está perto de ser declarado vencedor, derrotando os seus concorrentes Isaías Samakuva (UNITA), Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira (APN).
De acordo com a Constituição angolana, vence as presidenciais o primeiro candidato da lista eleitoral do partido mais votado nas eleições gerais.
-0- PANA IZ 26ago2017
