Agência Panafricana de Notícias

ONU solidária com Burkina Faso vulnerável a ataques terroristas

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou o atentado terrorista ocorrido domingo à noite em Ouagadougou, a capital do Burkina Faso.

"O secretário-geral da ONU revelou que nada pode justificar tais atos de violência cega", indicou o comunicado do seu porta-voz adjunto Farhan Hag.

Além da condenação, Guterres apresentou as suas sinceras condolências ao Governo e ao povo do Burkina Faso e desejou rápidas melhoras aos feridos.

A imprensa anunciou que homens armados abateram perto de 20 pessoas e feriram várias outras durante o atentado perpetrado domingo último à noite num restaurante da capital do Burkina Faso.

O SG da ONU reiterou o apoio da sua instituição ao Burkina Faso no seu combate ao extremismo violento e ao terrorismo.

Reafirmou o engajanento onusino para com os países do G5-Sahel que não param de envidar esforços para fazer face a múltiplos desafios de segurança para promoverem a paz e o desenvolvimento na sub-região, concluiu o comunicado.

O G5-Sahel é o grupo de cinco países do Sahel, designadamente o Burkina Faso, o Tchad, o Mali, a Mauritânai e o Níger, que desdobraram uma força conjunta para lutar contra a ameaça do terrorismo e graves problemas suscitados pelo crime transnacional organizado na conturbada região do Sahel.

As autoridades burkinabes afirmaram segunda-feira que o atentado levado a cabo num restaurante terminou com a morte dos dois assaltantes armados.

O ministro burkinabe da Comunicação, Remis Dandjinou, declarou que as forças de segurança levam a cabo buscas na zona onde decorreu o atentado.

Testemunhas oculares indicaram que três homens armados penetraram no restaurante "Aziz Istanbul" situado na avenida Kwame Nkrumah por volta das 21 horas TMG domingo e dispararam contra pessoas que lá consumiam.

Os últimos relatórios revelaram pelo menos 18 mortos no ataque lançado no restaurante no centro de Ouagaougoudou e atribuído, segundo o Governo, a terroristas.

O Burkina Faso, igualmente situado no Sahel, já foi flagelado por um ataque protagonizado pelo grupo terrorista Al-Qaida num hotel na mesma zona em Ouagadougou em janeiro de 2016 e que fez 30 mortos.

-0- PANA MA/ASA/TBM/IBA/MAR/DD 16agosto2017