ONU determinada a combater pirataria na África Ocidental

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na África Ocidental, Said Djinnit, sublinhou a determinação das Nações Unidas a reforçar a parceria com os países da região para combater com eficiência as ameaças à estabilidade, incluindo a pirataria no Golfo da Guiné, o tráfico de droga, o crime organizado, a crise alimentar e a insegurança na região do Sahel.

Falando durante uma reunião quinta-feira, em Abidjan, com o Presidente ivoiriense, Alassane Ouattara, o alto funcionário onusino realçou que a região deve enfrentar os desafios em duas frentes.

Citado num comunicado sobre a reunião, transmitido sexta-feira à PANA, em Nova Iorque,
Djinnit, que é igualmente chefe do Gabinete das Nações Unidas para a África Ocidental (UNOWA), declarou que "as fronteiras no norte estão atingidas pela crise do Sahel cujos efeitos foram sentidos no Mali".

Segundo ele, as fronteiras sul, ao longo da costa atlântica, sofrem do fenómeno da "pirataria rastejante e do crime organizado, que ameaçam, em definitivo, o desenvolvimento económico de toda a sub-região'".

O texto acrescenta que Djinnit e Ouattara, atual presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), analisaram igualmente a realização duma cimeira regional para elaborar uma estratégia global de luta contra a pirataria no Golfo da Guiné.

No início da semana, lembra o comunicado, Djinnit assistiu a uma reunião de alto nível das equipas de países das Nações Unidas e das missões de paz na Côte d'Ivoire e na Libéria, durante a qual foi adotado um roteiro ''que especifica o modo de melhorar a cooperação e a segurança ao longo das fronteiras comuns a estes dois países".

-0- PANA AA/VAO/ASA/TBM/CJB/IZ 10março2012