PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ONU denuncia raides aéreos contra Daech na Líbia
Túnis, Tunísia (PANA) – O enviado especial das Nações Unidas na Líbia, Martin Kobler, exprimiu a sua convicção que “o momento não é indicado para levar a cabo raides aéreos pela comunidade internacional contra a Daech na Líbia”.
Em entrevista quarta-feira à agência alemã de notícias DPA, Kobler emitiu "receios em relação aos ataques aéreos contra a Daech, que podem enfraquecer os esforços desdobrados para a formação do Governo de União Nacional no país".
"O que é importante é não se apressar", ou seja "iniciar ataques aéreos num momento sensível", considerou Kobler, sublinhando que "para combater a Daech, não só basta lançar bombas".
"Será necessário enviar tropas em terra para retomar o controlo das localidades e das aldeias das mãos dos terroristas perto de Sirtes e nas costas do Mediterrâneo", sublinhou.
O enviado especial das Nações Unidas indicou que "a pressão militar internacional intensa sobre a Daech na Síria e no Iraque vai levar mais combatentes estrangeiros a dirigir-se para a Líbia".
Ele ressaltou que entre 70 e 80 porcento dos combates das milícias presentes atualmente na Líbia eram estrangeiros.
-0- PANA AD/IN/JSG/MARTON 17fevereiro2016
Em entrevista quarta-feira à agência alemã de notícias DPA, Kobler emitiu "receios em relação aos ataques aéreos contra a Daech, que podem enfraquecer os esforços desdobrados para a formação do Governo de União Nacional no país".
"O que é importante é não se apressar", ou seja "iniciar ataques aéreos num momento sensível", considerou Kobler, sublinhando que "para combater a Daech, não só basta lançar bombas".
"Será necessário enviar tropas em terra para retomar o controlo das localidades e das aldeias das mãos dos terroristas perto de Sirtes e nas costas do Mediterrâneo", sublinhou.
O enviado especial das Nações Unidas indicou que "a pressão militar internacional intensa sobre a Daech na Síria e no Iraque vai levar mais combatentes estrangeiros a dirigir-se para a Líbia".
Ele ressaltou que entre 70 e 80 porcento dos combates das milícias presentes atualmente na Líbia eram estrangeiros.
-0- PANA AD/IN/JSG/MARTON 17fevereiro2016
