Agência Panafricana de Notícias

OMS confirma 175 casos de gripe suína em África

Dakar- Senegal (PANA) -- África registou até agora 175 casos humanos da gripe A (H1N1), oficialmente confirmados em laboratório, mas sem vítima mortal, indica um balanço do Gabinete Regional para África da Organização Mundial de Saúde (OMS/AFRO).
Com 119 casos confirmados até 22 de Julho corrente, a África do Sul lidera a lista dos 12 países afectados, seguida pelo Quénia com 22 casos.
A lista é igualmente integrada pela Argélia com nove casos, pelo Uganda com sete, por Cabo Verde (04) e pela Etiópia (03), segundo a OMS/AFRO numa nota a que a PANA teve acesso sexta-feira.
A Côte d'Ivoire, o Bostwana, as Maurícias, a Namíbia e as Seicheles apresentam todos dois casos cada enquanto a Tanzânia tem um único caso confirmado.
O caso mais recente refere-se às ilhas Maurícias onde foi detectado num menino britânico de 11 anos de idade chegado ao arquipélago na semana passada.
A OMS/AFRO indica que todos os países da região africana já activaram os seus planos de prontidão de emergência e de resposta de contingência sobre esta pandemia surgida em Março passado no México.
Por outro lado, explica, foram criadas equipas de gestão da crise na sede regional da organização, em Brazzaville (Congo), e a nível sub- regional com a instalação de equipas de apoio interpaíses em Harare (Zimbabwe), Ouagadougou (Burkina Faso) e Libreville (Gabão).
Estas equipas vão trabalhar em estreita colaboração com os países para reforçar a sua vigilância sobre a doença e garantir que qualquer caso suspeito da pandemia H1N1 seja prontamente detectado.
Foram ainda enviados para todos os países da região lotes consideráveis de medicamentos bem como mapas laboratoriais e da capacidade dos recursos humanos para permitir à OMS ajudar os seus Estados-membros a responder rapidamente a quaisquer suspeitas.
Neste contexto, o público é aconselhado a não criar pânico mas a tomar as medidas preventivas necessárias tais como a higiene das mãos e os padrões respiratórios nos lares, nas comunidades, nos centros de saúde e noutros locais de aglomeração.