Agência Panafricana de Notícias

Nações Unidas saúdam esforços contra febre de Ébola na África Ocidental

Dakar, Senegal (PANA) – A equipa das Nações Unidas na África Ocidental saudou os esforços envidados pelos Governos dos países afetados pela febre hemorrágica do vírus de Ébola e apelou para a solidariedade regional e internacional na luta contra esta epidemia, anuncia um comunicado da ONU transmitido esta terça-feira à PANA.

Os responsáveis das representações regionais da ONU reuniram-se segunda-feira em Dakar a convite do representante do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Ocidental, Said Djinnit, para avaliar os esforços envidados para conter a Doença do Vírus do Ébola.

Eles deploraram as consequências socioeconómicas da propapação do vírus, nomeadamente o isolamento dos países afetados pela doença e o risco de estigmatização das suas populações.

Eles afirmaram que a restrição das viagens não era a solução, mas que é preferível garantir a aplicação de medidas preventivas e curativas eficazes.

No que diz respeito à situação geográfica, os responsáveis onusinos revelaram os impactos potenciais sobre a segurança alimentar, a liberdade de circulação e a prestação dos serviços que poderiam igualmente influenciar os esforços envidados pelas geoequipas dos Governos da região.

O representante especial da ONU e os diretores regionais reiteraram o seu apoio a uma resposta comum, coerente e coordenada sob a égide das autoridades nacionais.

« As Nações Unidas estão a reforçar a sua presença e as operações humanitárias nos países afetados e encorajam as medidas de preparação nos outros países da sub-região”, indica o comunicado.

A equipa regional da ONU apela para um maior compromisso por parte da comunidade internacional para apoiar os esforços regionais contra a propagação do vírus, particularmente através da mobilização dos recursos.

A febre hemorrágica do vírus do Ébola afeta atualmente cinco países da África Ocidental designadamente a Guiné Conakry, a Libéria, a Nigéria, a Serra Leoa e o Senegal, tendo causado mais de 1.500 mortes.

-0- PANA KAN/AAS/FK/TON 02set2014