PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas propõem combate às causas profundas da instabilidade no Sahel
Noukchott, Mauritânia (PANA) – Face à fragilidade da segurança no Sahel, os países da região devem atacar as causas profundas do mal da instabilidade, segundo o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que esteve em visita de trabalho de dois dias na Mauritânia.
A linha da frente face ao terrorismo no Sahel é constituída por cinco etapas consideradas como « mais vulneráveis » e formando o G5 (Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Níger e Tchad).
Todos estes países registaram diferentes formas de ações terroristas (atentados, tomadas de reféns e mesmo a ocupação) no seu território nacional, nos últimos 10 anos.
Trata-se duma ampla zona de cinco milhões de quilómetros quadrados dominada pelo deserto, condições climáticas duras e a pobreza para uma população de cerca de 65 milhões de habitantes.
Os paises do Sahel são convidados a ir além da gestão de segurança e militar da instabilidade para integrar na busca de solução "a luta contra as causas profundas que são a pobreza, o desemprego, a fraqueza da governação, a exclusão social, as discriminações e a impunidade em benefício dos autores de violação dos direitos humanos".
« A segurança, o desenvolvimento, a boa governação e o respeito pelos direitos humanos formam um todo indissociável e devem ser geridos juntos », segundo o Secretário-Geral da ONU.
-0- PANA SAS/JSG/SOC/MAR/IZ 05março2016
A linha da frente face ao terrorismo no Sahel é constituída por cinco etapas consideradas como « mais vulneráveis » e formando o G5 (Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Níger e Tchad).
Todos estes países registaram diferentes formas de ações terroristas (atentados, tomadas de reféns e mesmo a ocupação) no seu território nacional, nos últimos 10 anos.
Trata-se duma ampla zona de cinco milhões de quilómetros quadrados dominada pelo deserto, condições climáticas duras e a pobreza para uma população de cerca de 65 milhões de habitantes.
Os paises do Sahel são convidados a ir além da gestão de segurança e militar da instabilidade para integrar na busca de solução "a luta contra as causas profundas que são a pobreza, o desemprego, a fraqueza da governação, a exclusão social, as discriminações e a impunidade em benefício dos autores de violação dos direitos humanos".
« A segurança, o desenvolvimento, a boa governação e o respeito pelos direitos humanos formam um todo indissociável e devem ser geridos juntos », segundo o Secretário-Geral da ONU.
-0- PANA SAS/JSG/SOC/MAR/IZ 05março2016
