PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas denunciam exações de grupos armados na Líbia
Túnis, Tunísia (PANA) - O Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos considera, num relatório, que a situação na Líbia em 2014 foi marcada por uma escalada de confrontos e anarquia, essencialmente provocados por grupos fortemente armados.
O documento indica que os civis foram vítimas de bombardeamentos anárquicos e ataques aéreos, enquanto matanças e assassinatos foram amplamente praticados em foro extrajudicial.
As crianças sofreram particularmente e uma grande parte delas não conseguiu frequentar as escolas, enquanto outras foram mortas em ataques contra as escolas e os hospitais, prossegue o documento apresentado em conferência de imprensa pelo porta-voz do Gabinete, Robert Coldfiel.
O relatório revela igualmente casos de violência contra as mulheres, vítimas de amaeças, de agressão e de operações de matança, em atos que visaram particularmente as mulheres ativistas dos direitos humanos, políticas e detentoras de cargos públicos.
Também salienta a situação difícil dos migrantes na Líbia, nomeadamente os que estão nas regiões afetadas pelos combates, afirmando que os migrantes fazem face a detenções arbitrárias e a condições de extrema dificuldade durante a sua detenção.
O número de deslocados registou uma subida, passando de 60 mil no início do ano 2014 para 400 mil em meados de novembro passado, sublinha o texto.
-0- PANA AD/IN/TBM/SOC/MAR/IZ 11fev2015
O documento indica que os civis foram vítimas de bombardeamentos anárquicos e ataques aéreos, enquanto matanças e assassinatos foram amplamente praticados em foro extrajudicial.
As crianças sofreram particularmente e uma grande parte delas não conseguiu frequentar as escolas, enquanto outras foram mortas em ataques contra as escolas e os hospitais, prossegue o documento apresentado em conferência de imprensa pelo porta-voz do Gabinete, Robert Coldfiel.
O relatório revela igualmente casos de violência contra as mulheres, vítimas de amaeças, de agressão e de operações de matança, em atos que visaram particularmente as mulheres ativistas dos direitos humanos, políticas e detentoras de cargos públicos.
Também salienta a situação difícil dos migrantes na Líbia, nomeadamente os que estão nas regiões afetadas pelos combates, afirmando que os migrantes fazem face a detenções arbitrárias e a condições de extrema dificuldade durante a sua detenção.
O número de deslocados registou uma subida, passando de 60 mil no início do ano 2014 para 400 mil em meados de novembro passado, sublinha o texto.
-0- PANA AD/IN/TBM/SOC/MAR/IZ 11fev2015