PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Nações Unidas advertem de depuração étnica na República Centroafricana
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O oficial responsável da Proteção dos Refugiados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Philip Leclerc, preveniu que a situação atual na República Centroafricana pode transformar-se em “depuração étnica”.
Numa declaracao transmitida sábado à PANA em Nova Iorque, Leclerc afirma ser importante desenvolver uma cultura de mediação no seio das comunidades e obter da comunidade internacional mais reforços a fim de proteger os civis.
As comunidades sempre podem viver juntos desde que haja um diálogo, ou a ONU será obrigada a proteger algumas pessoas em zonas como o norte dos Camarões, na RD Congo, no Tchad onde 280 mil pessoas encontraram refúgio, quando os muçulmanos estavam em apuros, uma vez sendo o principal alvo nesta crise.
Ele sublinhou que o Governo está a reforçar a segurança graças ao apoio conjunto da Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana sob Liderança Africana (MISCA) e da operação francesa sangaris.
Ao comparar esta crise à ocorrida em 1990 entre Gorazde e Srebrenica, « as violações dos direitos humanos bem como o número de pessoas deslocadas podem ser minorados com o apoio da comunidade internacional”, disse o responsável onusino.
Atualmente, fala-se em milhares de mortos com dois milhões 200 mil pessoas, quase metade da população, sem o mínimo vital para sobreviver.
Desencadeado em dezembro de 2012, este conflito na República Centroafricana opõe as milícias da coligação Seleka aos anti-Balaka e tomou uma dimensão sectária quando os cristãos pegaram em armas para atacar os muçulmanos Seleka.
-0- PANA AA/MA/PBA/IS/FK/IZ 1março2014
Numa declaracao transmitida sábado à PANA em Nova Iorque, Leclerc afirma ser importante desenvolver uma cultura de mediação no seio das comunidades e obter da comunidade internacional mais reforços a fim de proteger os civis.
As comunidades sempre podem viver juntos desde que haja um diálogo, ou a ONU será obrigada a proteger algumas pessoas em zonas como o norte dos Camarões, na RD Congo, no Tchad onde 280 mil pessoas encontraram refúgio, quando os muçulmanos estavam em apuros, uma vez sendo o principal alvo nesta crise.
Ele sublinhou que o Governo está a reforçar a segurança graças ao apoio conjunto da Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana sob Liderança Africana (MISCA) e da operação francesa sangaris.
Ao comparar esta crise à ocorrida em 1990 entre Gorazde e Srebrenica, « as violações dos direitos humanos bem como o número de pessoas deslocadas podem ser minorados com o apoio da comunidade internacional”, disse o responsável onusino.
Atualmente, fala-se em milhares de mortos com dois milhões 200 mil pessoas, quase metade da população, sem o mínimo vital para sobreviver.
Desencadeado em dezembro de 2012, este conflito na República Centroafricana opõe as milícias da coligação Seleka aos anti-Balaka e tomou uma dimensão sectária quando os cristãos pegaram em armas para atacar os muçulmanos Seleka.
-0- PANA AA/MA/PBA/IS/FK/IZ 1março2014
