PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mulheres togolesas manifestam-se para reclamar por reformas no país
Lomé, Togo (PANA) – Uma marcha de protesto protagonizada pelas mulheres togolesas realizar-se-á sábado próximo para reclamar por reformas profundas das instituições e pelo regresso à Constituição de 1992, soube a PANA de fontes próximas da oposição em Lomé.
Através desta marcha, as mulheres querem demonstrar ao regime no poder que elas estão fartas desta situação, declarou Brigitte Johnson-Adamagbo, presidente da coligação de 14 partidos da oposição, encarregue de gerir esta manifestação.
Segundo a organização, elas querem mostrar a sua determinação para a mudança no Togo na por serem as vítimas colaterais dos conflitos e assumir as suas responsabilidades exteriorizando as suas preocupações face às maquinações do poder.
Para o efeito, indicou a responsável política, elas vão vestir-se de preto com a bandeira do Togo na mão.
Contrariamente às marchas da oposição que terminam na praia, as mulheres escolheram o bairro Tokoin, no noroeste da cidade capital, Lomé.
Em 1933, as mulheres togolesas desafiaram o regime colonial ao organizar uma marcha gigantesca tendo as suas reivindicações sido satisfeitas.
Porém, em 2005, elas foram reprimidas pelas forças da ordem quando tentaram repetir a experiência, denunciando a eleição de Faure Gnassingbé, como Presidente da República, em substituição do seu pai, Gnassingbé Eyadema, que acabava de morrer depois de 38 anos de poder ditatorial.
-0- PANA FAA/JSG/FK/DD 16jan2018
Através desta marcha, as mulheres querem demonstrar ao regime no poder que elas estão fartas desta situação, declarou Brigitte Johnson-Adamagbo, presidente da coligação de 14 partidos da oposição, encarregue de gerir esta manifestação.
Segundo a organização, elas querem mostrar a sua determinação para a mudança no Togo na por serem as vítimas colaterais dos conflitos e assumir as suas responsabilidades exteriorizando as suas preocupações face às maquinações do poder.
Para o efeito, indicou a responsável política, elas vão vestir-se de preto com a bandeira do Togo na mão.
Contrariamente às marchas da oposição que terminam na praia, as mulheres escolheram o bairro Tokoin, no noroeste da cidade capital, Lomé.
Em 1933, as mulheres togolesas desafiaram o regime colonial ao organizar uma marcha gigantesca tendo as suas reivindicações sido satisfeitas.
Porém, em 2005, elas foram reprimidas pelas forças da ordem quando tentaram repetir a experiência, denunciando a eleição de Faure Gnassingbé, como Presidente da República, em substituição do seu pai, Gnassingbé Eyadema, que acabava de morrer depois de 38 anos de poder ditatorial.
-0- PANA FAA/JSG/FK/DD 16jan2018
